Quando alguém se compromete a perder peso ou a reduzir o consumo de açúcar, há um produto que vem, quase automaticamente, à cabeça: o adoçante, que é usado como substituto do açúcar refinado e acredita-se que seja a melhor forma de adocicar os alimentos. Mas será a mais saudável?
Para tentar entender melhor este alimento, a revista Exame listou tudo aquilo que é preciso saber antes de começar a consumir. Em primeiro lugar, é importante compreender a diferença entre adoçante e adoçante dietético, embora em ambos os casos o consumo deva apenas começar depois de uma recomendação médica.
O adoçante contém sacarose (açúcar de cana), enquanto os dietéticos não possuem este nutriente na sua composição e são, ainda, detentores de menores níveis de hidratos de carbono.
Mas sabe porque é que os adoçantes são doces mesmo sem possuírem açúcar? A culpa é da presença do edulcorante, uma substância química que oferece um sabor muito mais doce do que a sacarose. E nem todos os adoçantes têm que ser maus, alguns são mesmo nutritivos devido à existência de frutose, sorbitol e aspartame na sua composição e outros conseguem aliar a doçura à inexistência de calorias (como acontece naqueles que possuem sacarina, ciclamato, acessulfame-k, sucralose, esteviosídeo).
Como qualquer outro alimento ‘menos comum’, também os adoçantes devem ser consumidos apenas depois de uma recomendação médica, uma vez que existe uma dose diária recomendada. Diz a nutricionista brasileira Ana Maria que essa dose deve respeitar o seguinte cálculo: peso da pessoa menos 25%. O resultado dirá a quantidade de gotas a usar (no caso dos adoçantes líquidos).
Na hora querer perder peso ou consumir um adoçante mais saudável, é fundamental saber que açúcar light não é adoçante, uma vez que o primeiro (embora tenha menos 25% de calorias) combina o açúcar refinado com adoçantes artificiais. E nem todos os adoçantes podem ser usados para confecionar alimentos, já que nem todos podem ir ao forno, fogão ou micro-ondas.
A escolha de um adoçante pode não ser fácil para as pessoas mais indecisas, visto existirem mais de 20 tipos de adoçantes no mercado, incluindo os mais ‘tradicionais’ e outros compostos por acesulfame-k, aspartame, sacarina, neotame, sucralose, alitame, ciclamato, stevia, sacarose e até mesmo lactose (feito através de leite), lê-se na publicação.