Tem amigos que mal terminam uma relação se apaixonam logo pela próxima pessoa? E sempre que isso acontece garantem que amam essa nova pessoa? Pode pensar que não é amor e que no fundo a pessoa tem medo de ficar sozinha. Mas isso pode ou não ser verdade.
A especialista em relações do site Elite Daily explica que o problema do amor é que não é um sentimento medível nem tão pouco previsível. Mas por exemplo, se acaba de sair de uma relação e pensa: “Como é que pude amar alguém assim? Uma pessoa tão má, feia e nada o meu tipo?”. Isso normalmente significa que estava com essa pessoa não por amor mas porque se apegou a ela.
Eis alguns pontos-chave que podem ajudar a distinguir o amor do apego, segundo a mesma cronista:
O amor é apaixonado; o apego é apático. É habitual dizer-se que a raiva é o sentimento mais próximo do amor e é por isso que quando acaba um relacionamento sente um ódio e uma raiva inexplicável. Quando é apenas apego sente-se ansioso, irritado e confuso com o fim da relação.
O amor é desinteressado; apego é egocêntrico. Quando ama alguém aquela pessoa torna-se uma prioridade na sua vida pondo até as necessidades dessa pessoa acima das suas. Quando é apego, simplesmente quer que essa pessoa esteja disponível para si, não está a tratar dessa pessoa mas sim de si, e tudo o que faz pelo seu parceiro é no fundo um pouco sobre si.
O amor é difícil; o apego só é difícil quando estão separados. O amor está longe de ser fácil e é algo que exige muito trabalho e esforço de ambas as partes. No que toca ao apego, a outra pessoa é uma espécie de droga, precisa de estar com ela para ficar bem mas nada está a ser construído.
O amor é libertador; o apego é possessivo. Quando ama não precisa de ver a outra pessoa para se sentir seguro nem de estar com ela para perceber como se está a sentir. E não se questiona a toda a hora o que é que a outra pessoa está a fazer e com quem, como acontece com o apego.