A terapia eletroconvulsiva (ECT), também conhecida como terapia de choque, ainda é uma das mais eficazes contra a depressão grave. O método consiste na indução de uma corrente elétrica a partir do couro cabeludo. No entanto, essa técnica tem como efeitos colaterais a perda de memória recente e problemas de cognição depois das sessões.
Um estudo publicado na revista científica Journal of Clinical Psychiatry sugere que há um tratamento menos agressivo, ‘estimulação por pulso ultra breve’, que pode substituir a terapia electroconvulsiva.
Este estudo da Universidade de New South Wales, na Austrália, como relata a revista Veja, foi o primeiro a examinar sistematicamente a eficácia e os efeitos cognitivos da terapia electroconvulsiva.
Afirmam que a mesma estimulação elétrica, mas com um pulso de energia mais breve é tão eficaz quanto o tratamento padrão e é menos prejudicial para a memória recente e para a cognição do paciente.
Ainda assim os investigadores admitem que a decisão em relação ao tipo de aplicação do tratamento deve ter em conta muitos fatores individuais.