Há muitos truques e ‘verdades universais’ sobre a limpeza do lar que nos foram passados pelos avós, pelos pais ou até, mais recentemente, graças à internet. O ABC.es divulgou uma lista dos falsos mitos da limpeza do lar, que não têm critério científico, e alerta que para além de alguns deles não terem qualquer efeito, podem até pôr a sua saúde em risco.
As bactérias morrem no congelador: Falso. Mesmo a 18 graus negativos, as bactérias continuam vivas. Mas, não se conseguem multiplicar. Mas, à medida que os alimentos se descongelam, também as bactérias se começam a multiplicar. À temperatura ambiente, o número de bactéria duplica a cada 20 minutos.
É mais higiénico lavar com luvas do que com as mãos: Falso. É essencial manter as luvas limpas e secas quando as vai guardar. Além disso, deve mudar de luvas com regularidade, pelo menos uma vez por mês, para minimizar a disseminação de bactérias. Para as lavar pode deixá-las de molho durante 10 a 15 minutos em água quente com duas colheres de vinagre e um pouco de detergente. Depois, passe bem por água e deixe-as a secar num sítio fresco.
Quanto mais sabão, melhor a limpeza: Falso. Curiosamente, como destaca o ABC.es, o sabão e o detergente são grandes nutrientes para as bactérias. Enxague bem os pratos, a roupa e as mãos para evitar o crescimento de bactérias.
O material antiaderente dos tachos e panelas é cancerígeno: Falso. Este material (Politetrafluoretileno, ou teflon) só faz mal ao ser humano quando está a temperaturas superiores a 260 graus. Só a esta temperatura é que este material vai libertar fumos tóxicos.
A casa de banho é a parte mais suja da casa: Falso. O frigorífico e os panos e esponjas da cozinha são maiores fontes de bactérias. O telemóvel e até o teclado também podem ter mais bactérias do que a sua sanita, por exemplo.
Não faz mal usar a tolha de banho várias vezes: Falso. As toalhas húmidas são o habitat ideal para as bactérias.