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"Somos o que comemos": Desequilíbrios alimentares afetam a saúde oral

A saúde oral é muitas vezes um reflexo da saúde intestinal. Alguns padrões alimentares, como o consumo excessivo de açúcares estão associados a determinados problemas, desde erosão dentária ao aumento de cáries. A Mandic identifica cinco sinais de possíveis desequilíbrios alimentares que podem ter impacto na saúde oral.

"Somos o que comemos": Desequilíbrios alimentares afetam a saúde oral

© Shutterstock

Inês Morais Monteiro
16/10/2025 17:01 ‧ há 5 horas por Inês Morais Monteiro

Lifestyle

Saúde oral

"Nós somos o que comemos" e os nossos dentes são os primeiros a revelar isso. A relação entre o que comemos e o sorriso que mostramos é mais direta do que muitos imaginam, conta a Mandic Portugal.

 

De acordo com o Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral 2021-2025, a nutrição é um dos principais pilares da manutenção da saúde oral. "Uma má alimentação pode ter efeitos facilmente percetíveis no sorriso", sendo fundamental que sejam reconhecidos atempadamente para terem um tratamento adequado.

O European Food Information Council (EUFIC) tem vindo a sublinhar, em vários estudos recentes, que os padrões alimentares ricos em açúcares refinados e pobres em micronutrientes estão diretamente ligados a erosão dentária e ao aumento de cáries. 

A Faculdade São Leopoldo Mandic, dedicada à investigação científica na área da Medicina e Medicina Dentária revela alguns sinais de alerta de possíveis desequilíbrios alimentares que podem ter impacto na saúde oral.

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Sensibilidade dentária: pode indicar desgaste do esmalte causado por alimentos ácidos, como citrinos, vinagre ou refrigerantes. Mais do que um choque de quente ou frio, a sensibilidade quando continuada ou não é tratada, pode evoluir para dores mais intensas e aumentar o risco de cáries e outros problemas dentários.

Manchas nos dentes: café, vinho tinto e refrigerantes podem causar manchas e ser mais do que um problema estético. As alterações de cor podem denunciar placa bacteriana acumulada ou uma higiene oral insuficiente.

Sangramento das gengivas: pode sinalizar gengivite e estar associada a carência de vitamina C ou má nutrição. Se for ignorado, pode evoluir para doenças periodontais graves, comprometendo a saúde oral. A European Federation of Periodontology (Federação Europeia de Periodontologia) alerta, em várias campanhas e estudos, que 1 em cada 2 adultos sofrem deste problema.

Mau hálito persistente: dietas ricas em proteínas ou alimentos com enxofre, como alho e cebola, podem alterar o hálito, mas a causa também pode estar em desequilíbrios digestivos ou na falta de hidratação.

Boca seca ou pouca saliva: uma dieta pobre em hidratação e rica em sal pode reduzir a produção de saliva, essencial para a proteção dos dentes e para neutralizar ácidos.

Os dados fornecidos pelo 9.º Barómetro da Saúde Oral 2024 da Ordem dos Médicos Dentistas mostra que 27,4% dos portugueses nunca marcou uma consulta de check-up. Perante estes dados, a Mandic destaca a importância de aumentar a consciencialização sobre a necessidade de cuidados orais preventivos.

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