Não existem alimentos "bons" ou "maus", tudo depende das quantidades e da frequência com que eles aparecem na nossa dieta. Ainda assim, há alimentos que oferecem mais nutrientes do que outros e que contribuem para satisfazer as necessidades do corpo humano.
Numa investigação conduzida pela universidade de Harvard, foram selecionados dez "superalimentos" que devem ser conjugados entre si.
Os especialistas alertam que apesar da composição nutricional destes alimentos ser aparentemente "saudável" não significa que possam ser consumidos de forma isolada, isto é, que a dieta possa restringir-se a esses alimentos. "Nenhum alimento, nem mesmo um superalimento, pode oferecer toda a nutrição, benefícios para a saúde e energia de que precisamos para nos nutrir", explicam os investigadores. O ideal é incluir todos os grupos da roda de alimentos.
No dia em que se comemora o Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro), é importante perceber que doenças como a obesidade não se definem apenas pelos "excessos", mas também por desnutrição, isto é, uma má nutrição ou um défice de vitaminas. "A obesidade é um dos lados do duplo fardo da desnutrição", aponta a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Leia Também: Sabia que desperdiça 184kg de comida por ano? Sim, leu bem. Como evitá-lo
As taxas de sobrepeso e obesidade continuam a aumentar em adultos e crianças. De acordo com os dados mais recentes da OMS, de 1990 a 2022, a percentagem de crianças e adolescentes obesos dos 5 aos 19 anos quadruplicou, de 2% para 8% em todo o mundo, enquanto a percentagem de adultos (com 18 anos ou mais) duplicou, passou de 7% para 16%.
Esta investigação de Harvard, bem como outros estudos, mostra que padrões alimentares saudáveis "podem reduzir o risco de pressão alta, doenças cardíacas, diabetes e certos tipos de cancros.
Se não reconhece o que está a faltar na sua alimentação, espreite acima a galeria dos superalimentos definidos por Harvard.
Leia Também: A doença que continua a matar (muito): Tudo sobre a pneumonia