'Sunburn tattoos': Tendência perigosa aumenta o risco de cancro da pele

Vários dermatologistas alertam para a tendência que pode colocar em risco a pele e levar ao cancro. Consiste em marcar o corpo com recurso a 'stickers' ou até a outro tipo de material. Veja o que os especialistas têm a dizer.

Sunburn tattoos, mulher queimada

© Shutterstock

Adriano Guerreiro
19/08/2025 08:06 ‧ há 2 horas por Adriano Guerreiro

Lifestyle

Cancro da pele

As 'sunburn tattoos' são uma das mais recentes tendências do TikTok que podem revelar-se bastante perigosas. Um dos riscos em causa está relacionado com o cancro da pele. Na prática, trata-se de uma queimadura solar que é feita de forma propositada e com recurso a adesivos, fitas ou 'stickers'. Muitas vezes, é usado protetor solar para conseguir um desenho mais perfeito na pele.

 

A Fox News falou com alguns dermatologistas que apontaram os riscos que esta tendência pode vir a ter no futuro. O aumento do risco de cancro da pele é um deles. "Não importa o quão criativa ou inofensiva pareça, qualquer queimadura do sol é uma lesão na pele", começou por dizer o médico Anthony Rossi.

"Esta tendência de tatuagem envolve danos causados pelos raios UV de forma deliberada na pele, o que, com o tempo, pode aumentar o risco de consequências imediatas e de longo prazo", continua.

Explica que as queimaduras solares aceleram o processo de envelhecimento da pele e aumentam o risco de cancro, entre eles o melanoma, um dos mais comuns. "Um padrão que produz formas pode parecer giro numa foto, mas pode criar pontos de UV perigosos", alerta o médico.

Leia Também: Sabe o que são os Raios UV? E que proteção adotar? O SNS ajuda-o

O especialista alerta que tem recebido em consultas muitas pessoas que tiveram queimaduras solares na adolescência. Agora, chegam à consulta com lesões pré-cancerígenas.

Na mesma linha vai a opinão da dermatologista Sara Moghaddam. Revela que é uma tendência preocupante. "Sofrer cinco ou mais queimaduras solares entre os 15 e 20 anos pode aumentar o risco de melanoma em 80%", explicou.

As queimaduras devido aos raios UV pode danificar o ADN dentro das células e levar a mutações que crescem de forma descontrolada, o que aumenta o risco de cancro da pele. "À medida que os danos aumentam, acelera o envelhecimento da pele e aumenta o risco de todos os tipos de cancro da pele, incluindo o melanoma, a forma mais mortal e comum."

As recomendações dos especialistas para evitar queimaduras de pele (e evitar o risco de cancro)

Desta forma, os especilsitas concordam que esta é uma tendência a evitar. Sugerem que fique à sombra nas horas de maior calor que que use o protetor solar da forma correta para evitar queimaduras.

Usar roupas com proteção UV, chapéus com abas largas e óculos de sol são outros das dicas que recomendam. "Os danos causados pelo sol não são apenas de curta duração, trazem consequências para toda a vida", continua o médico.

Leia Também: O erro grave que não deve cometer com o protetor solar

O erro que muitos cometem com o protetor solar

Certamente que coloca protetor solar antes de um dia de praia ou de piscina, porém, há um erro que muita gente comete e talvez também o faça: aplicar o protetor apenas uma vez por dia.

Mesmo os protetores solares com fator de proteção alto não são tão eficazes após algumas horas ao sol, especialmente se tiver nadado, suado ou se secado com uma toalha, noticia o Mirror, que falou com especialistas em viagens da Alpine Elements.

Aplicar protetor solar apenas uma vez não é suficiente, especialmente em climas quentes, onde os níveis de raios UV são elevados. Vemos pessoas a aplicá-lo antes do pequeno-almoço e a assumir que estão protegidas durante todo o dia, mas ao meio-dia essa camada inicial já se desgastou."

É importante que volte a aplicar o protetor solar pelo menos a cada duas horas se estiver sob luz solar intensa, e imediatamente após nadar ou transpirar excessivamente.

Leia Também: Ar condicionado ligado todo o dia? Conheça os riscos que está a correr

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