Cereais de pequeno-almoço estão a ficar mais doces e menos nutritivos

Um novo estudo revelou que uma única porção pode fornecer mais de 45% do limite diário de açúcar recomendado para crianças.

criança a comer cereais

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Notícias ao Minuto
11/06/2025 07:01 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Lifestyle

Saúde

De acordo com um novo estudo, publicado no JAMA Network Open, os cereais que comemos ao pequeno-almoço estão a tornar-se cada vez piores para a nossa saúde - neste caso, estão a ficar mais doces e menos nutritivos. 

 

David Nield, citado pelo ScienceAlert, explica que esta é "uma preocupação para todos, mas principalmente para as crianças. A maioria dos jovens nos EUA escolhe cereais como a sua opção preferida de pequeno-almoço, em vez de alternativas que dão mais trabalho, como panquecas, waffles ou torradas".

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Investigadores de diversas instituições analisaram os ingredientes de cereais prontos para consumo, lançados nos Estados Unidos entre 2010 e 2023, e comercializados para crianças dos 5 a 12 anos. O conteúdo nutricional das porções desses cereais foi então analisado através de informações de um banco de dados e monitorizado ao longo do tempo. 

"A análise dos cereais infantis prontos para consumo recém-lançados entre 2010 e 2023 revelou mudanças nutricionais preocupantes: aumentos notáveis ​​na gordura, sódio e açúcar, juntamente com reduções em proteínas e fibras", escreveram os investigadores no estudo publicado.

A gordura total por porção, por exemplo, aumentou de 1,13 gramas para 1,51 gramas durante o período do estudo - um aumento de 33,6%. O teor médio de açúcar, por sua vez, aumentou de 10,28 gramas em 2010 para 11,40 gramas em 2023 - um aumento de 10,9%.

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Parece que os cereais se estão a tornar cada vez mais parecidos com lanches salgados e açucarados do que qualquer outra coisa. Em média, uma única porção dos cereais incluídos na análise forneceria mais de 45% do limite diário de açúcar recomendado para crianças.

"Estas tendências sugerem uma potencial priorização do sabor em detrimento da qualidade nutricional no desenvolvimento dos produtos, contribuindo para a obesidade infantil e riscos para a saúde cardiovascular a longo prazo", concluíram os investigadores.

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