Passar horas a fio sentado ao computador tem um impacto negativo na saúde e, recentemente, um estudo, disponibilizado online, descobriu mais um malefício que afeta os homens. Segundo uma equipa de investigadores chineses, "uma maior suscetibilidade genética para a utilização de computadores no lazer foi associada a um maior risco de disfunção erétil nos homens", lê-se em comunicado.
Para a investigação, analisaram mais de 200 mil homens, com idades entre 40 e 69 anos, enquanto faziam atividades de lazer como jogar no computador, explicam os cientistas. Tiveram em conta as hormonas sexuais de todos os indivíduos, assim como os sentimentos de depressão e ansiedade.
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Descobriram assim que cada 1,2 horas diárias passadas ao computador a jogar, ou a fazer outras atividades de lazer, levou a um risco três vezes maior de disfunção erétil.
Explicam ainda que "não existiam provas que sugerissem que ver televisão ou conduzir por lazer" causasse uma maior probabilidade de disfunção erétil, o que sugere que "o problema não é simplesmente ser sedentário".
Mais especificamente, concluíram que a utilização do computador estava associada a níveis mais baixos da hormona folículo estimulante, a que estimula a produção de esperma, no sangue dos participantes.
Isto significa que "o estudo oferece provas substanciais de uma associação causal positiva entre a utilização de computadores e o risco de disfunção erétil". É, no entanto, "necessário estabelecer uma associação causal definitiva através de mais investigação", explicam os cientistas.
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