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Separações têm mais impacto nas mulheres, diz estudo

Investigadores afirmam que as mulheres tomam mais antidepressivos depois de uma separação.

Separações têm mais impacto nas mulheres, diz estudo
Notícias ao Minuto

18:03 - 09/02/24 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Saúde mental

Tendo em conta os padrões de utilização de antidepressivos, as mulheres podem ter "mais dificuldade em adaptar-se emocionalmente ao divórcio ou a uma separação numa fase mais avançada da vida do que os homens", sugere um estudo disponibilizado recentemente online no Journal of Epidemiology & Community Health.

Mais especificamente, os investigadores registaram um aumento na utilização de antidepressivos em ambos os sexos no período que antecedeu e imediatamente após um divórcio, uma rutura ou um luto, mesmo assim "a utilização destes medicamentos pelas mulheres foi superior", explicam. 

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Para além disto, concluíram ainda que "o reagrupamento familiar estava associado a uma ligeira redução da utilização de antidepressivos em ambos os sexos", mas "essa redução foi particularmente curta nas mulheres". 

Para chegarem a estas conclusões, os investigadores decidiram seguir os padrões de utilização de antidepressivos, nos anos entre 1996 e 2018, em mais de 220 mil idosos finlandeses, com idades entre os 50 e os 70 ano. O que tinham em comum? Divórcio, uma separação ou luto. 

Por exemplo, tanto os homens como as mulheres cujos parceiros morreram aumentaram a sua utilização de antidepressivos entre quatro a um ano antes do acontecimento, "com um aumento acentuado nos três meses anteriores e nos três meses posteriores: um pouco menos de 5,5% nos homens; quase 7% nas mulheres". Claro, "a utilização diminuiu posteriormente, mas manteve-se mais elevada do que antes", acrescentam. 

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Do mesmo modo, "a utilização de antidepressivos aumentou nos seis meses anteriores ao divórcio em ambos os sexos: 5% nos homens e 7% nas mulheres". Já imediatamente após o divórcio, "a utilização de antidepressivos diminuiu tanto para os homens como para as mulheres, estabilizando ao fim de um ano". Mesmo assim, "o consumo de antidepressivos manteve-se mais elevado do que antes do divórcio", explicam. 

Quando o cenário envolvia separações, as mulheres aumentaram significativamente a sua utilização de antidepressivos nos quatros anos que precederam o acontecimento. O que também aconteceu com os homens, mas em quantidades menores: "pouco mais de 3% contra 6% das mulheres".

Mais tarde, no espaço de um ano, "a utilização de antidepressivos voltou ao nível registado 12 meses antes da separação e, posteriormente, manteve-se nesse nível entre os homens". Infelizmente, no caso das mulheres, a "utilização de antidepressivos diminuiu ligeiramente imediatamente a seguir à separação e foi de curta duração, aumentando novamente a partir do primeiro ano". 

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