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Revolução a caminho? Exercício reduz as hipóteses do cancro piorar

De acordo com três novas investigações existem dois tipos de exercícios capazes de reduzir significativamente o risco da doença se espalhar ou voltar.

Revolução a caminho? Exercício reduz as hipóteses do cancro piorar
Notícias ao Minuto

20:10 - 07/06/23 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Cancro

Caminhar e fazer ioga são exercícios com múltiplos benefícios e, recentemente, foram adicionados mais alguns à lista. Novas investigações sugerem que estes exercícios podem ajudar a reduzir a fadiga, em pacientes com cancro, e ainda diminuir o risco da doença se espalhar, voltar ou resultar em morte. 

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Mais especificamente, estas são as conclusões de três estudos, apresentados esta semana durante a reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica. Descobertas que reforçam as crescentes evidências de que a atividade física pode ajudar, e não atrapalhar, os pacientes com esta doença, disseram os investigadores, citados no jornal The Guardian. 

Então, um dos estudos resulta de um ensaio clínico sobre o impacto do ioga na inflamação, um fator com muita influência no desenvolvimento de cancro, já que é capaz de auxiliar e estimular o crescimento do tumor e a sua propagação pelo corpo. Foram analisados mais de 500 indivíduos com cancro e uma idade média de 56 anos. 

Alguns fizeram aulas de ioga durante 75 minutos duas vezes por semana. Os que fizeram este exercício tinham "níveis significativamente mais baixos de marcadores pró-inflamatórios", explicaram, no estudo, os investigadores do Centro Médico da Universidade de Rochester nos Estados Unidos. 

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"Os médicos devem considerar a prescrição de ioga para sobreviventes com inflamação, o que pode levar a uma alta carga de toxicidade crónica e a um aumento do risco de progressão, recorrência e segundo cancro", acrescentam. 

Já na segunda investigação, feita na mesma universidade, foi analisado o impacto do ioga na qualidade de vida e fadiga. Participaram mais de 100 indivíduos com cancro e mais de 60 anos. Grupo que foi dividido e alguns fizeram aulas de ioga. Assim concluíram que esta modalidade ajudou, com eficácia, a aliviar a fadiga e manter a qualidade de vida. 

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Por último, o terceiro estudo, chega do Instituto de Medicina Integral, no Brasil, e foi realizado ao longo de seis anos com mais de duas mil pessoas. Todos foram classificados tendo em conta os seus níveis de atividade e como "ativo" foram considerados os que faziam pelo menos um caminhada de 30 minutos cinco dias todas as semanas. 

Assim os resultados mostraram que o risco de morte era maior naqueles com estilo de vida sedentário. Aliás, mais especificamente, 90% das pessoas no grupo ativo ainda estavam vivas, em comparação com 74% no grupo sedentário.

Jurema Telles de Oliveira Lima, líder da investigação, recomenda que os pacientes com cancro evitar estar sentados ou deitados durante muito tempo. Também ajuda fazer tarefas domésticas leves, acrescenta, segundo o jornal. 

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