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Nutricionista esclarece mitos sobre a relação entre cancro a alimentação

Existem vários alimentos que, alegadamente, aumentam o risco de cancro, mas pode não ser bem assim.

Nutricionista esclarece mitos sobre a relação entre cancro a alimentação
Notícias ao Minuto

17:01 - 26/12/22 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Cancro

Existem vários mitos que criaram uma ligação entre a alimentação e o risco de cancro. Alguns até são baseados em factos, já outros facilmente são desmentidos, diz a nutricionista Tuesday Hoelscher, em entrevista à revista Health Digest.

Por isso, a especialista falou de alguns, muito comuns, e esclareceu quais podem, ou não, aumentar o risco dos mais variados tipos de cancro. 

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Citando alguns estudos, a nutricionista fala sobre a ideia errada que foi criada, ao longo dos anos, que relaciona o consumo de soja e o aumento do risco de cancro. É verdade que "ratos que receberam isoflavonas (um componente da soja) apresentaram níveis mais altos de estrogénio e incidência de cancro", diz.

No entanto, segundo a especialista, as investigações feitas em humanos não chegaram aos mesmos resultados. Aliás, nesses estudos, "descobriu-se que os humanos não metabolizam a soja e as isoflavonas da mesma forma", acrescenta. 

A nutricionista diz ainda que a soja pode ter é o efeito contrário. "A soja tem antioxidantes e propriedades anti-inflamatórias e pode funcionar de outras maneiras para reduzir o crescimento do cancro", diz. 

De acordo com Tuesday Hoelscher, a soja até pode é ajudar a reduzir as hipóteses do cancro voltar, mais tarde. "Estudos com um total de nove mil sobreviventes de cancro da mama mostraram que comer soja reduziu o risco de voltar a acontecer".

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Muitas pessoas acreditam que alimentos orgânicos, e sem pesticidas, protegem melhor contra o cancro, mas não é bem assim, segundo Hoelscher. "Orgânico não tem nenhum benefício conhecido sobre alimentos cultivados convencionalmente (não orgânicos)", acrescenta. 

Não existem estudos onde se comprove que "as pessoas que comem orgânicos têm melhores resultados de saúde. Não há evidências para apoiar que os alimentos orgânicos sejam mais nutritivos ou reduzam o risco de cancro mais do que os alimentos cultivados convencionalmente".

A nutricionista relembra ainda que todos os alimentos são testados pelas entidades competentes de cada país. Por isso, qualquer opção ajuda a reduzir o risco de cancro, só precisa é de escolher os alimentos certos. 

"Produtos orgânicos e não orgânicos contêm antioxidantes que protegem contra o tipo de dano dos radicais livres associados ao desenvolvimento do cancro, portanto, a ênfase deve ser o consumo de mais produtos e alimentos à base de plantas, independentemente de serem orgânicos ou não", remata. 

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