É um diagnóstico relativamente comum, mas são muitas as mulheres que não conhecem os sintomas de cancro do ovário. Quem o diz é o The Independent, citando a Target Ovarian Cancer, organização que apoia pacientes com esta doença.
Leia Também: Ovários poliquísticos? Estes são os sinais de alerta mais comuns
Aliás, a organização, explica até que apenas 3% das mulheres conseguem identificar os sintomas mais associados a este cancro, nomeadamente, inchaço persistente, dor pélvica ou abdominal, sensação de saciedade ou perda de apetite e aumento da necessidade de urinar.
Isto só demonstra, segundo a Target Ovarian Cancer, que é essencial estar muito bem informada sobre esta condição, os seus efeitos e sinais de alerta. Por isso, o jornal esclareceu alguns mitos, associados com a doença, e explicou factos que todos devem saber.
Não é um 'assassino silencioso'
O jornal explica que este cancro é muito apelidado de 'assassino silencioso' porque não se manifesta através de sintomas. No entanto, é uma ideia errada, diz o The Independent, já que inúmeras as mulheres que convivem com os sintomas, antes de irem ao médico.
Os sintomas são subtis
Como são sintomas menos óbvios são associados a outras condições. Por isso, o melhor é estar atento à persistência, e frequência, dos sintomas e ir ao médico quando algo lhe parece errado. Algo especialmente importante porque não existe um teste específico para identificar este tipo de cancro.
Leia Também: Terapia experimental mostra-se eficaz em 70% dos pacientes com cancro
Também afeta mulheres jovens
É verdade que, no geral, as mulheres em fases pós-menopausa que não tiveram filhos ou são inférteis estão mais em risco de desenvolver a doença, mas também é possível que mulheres mais jovens a desenvolvam.
Aliás, a Target Ovarian Cancer diz que cerca de mil mulheres, com menos de 50 anos, são diagnosticadas com esta doença, todos os anos.
Não é o mesmo que cancro no colo do útero
É essencial saber que existem muitos cancros ginecológicos diferentes e cada um tem as suas consequências, sintomas e tratamento.
Leia Também: Adeus, pílula. Olá, 'contraceção verde'? O que é e como funciona
