Fibrose quística é uma condição genética, associada a problemas pulmonares e nutricionais, e que afeta o movimento de sal e água dentro e fora das células. Recentemente, investigadores conseguiram desenvolver um teste de urina simples, que vai ajudar a medir a gravidade da doença e ainda avaliar o efeito de novos tratamentos.
A novidade vai facilitar, no futuro, a tarefa dos médicos ao fazer diagnósticos. Além disto, conseguirá saber como é que o paciente é afetado por esta doença hereditária que, entre outras coisas, causa sintomas relacionados como os sistemas respiratórios, digestivo e reprodutivo.
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Além disto, o teste também revela se o tratamento aplicado está ou não a ser benéfico. Tudo isto foi demonstrado num estudo, publicado, recentemente, na revista científica Annals of Internal Medicine, e feito no Hospital e Universidade de Aarhus, na Dinamarca.
Até agora o método utilizado analisava o suor, no entanto, trata-se de um processo demorado, que requer pessoal experiente, tem uma grande variação, entre pacientes, e não reflete, suficientemente, a gravidade da doença, dizem os investigadores, em comunicado.
Todos os anos nascem, em Portugal, 30 a 40 crianças com esta doença, explica o Lusíadas Saúde, um grupo português especializado em serviços no setor da saúde.
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Sintomas da fibrose quística:
- Tosse persistente com muco espesso;
- Sibilância e dispneia;
- Infeções respiratórias frequentes como pneumonias e bronquites;
- Sinusite;
- Polipose nasal;
- Perturbações intestinais, nomeadamente, obstruções frequentes e fezes gordurosas;
- Perda de peso;
- Pele e suor com sabor salgado;
- Problemas de fertilidade.
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