Papel, sabão, terra, giz, tinta, cola, pedras, detergente e cinzas. Estas são algumas das substâncias tipicamente ingeridas por indivíduos diagnosticados com pica. Em causa está uma perturbação do comportamento alimentar rara, que se caracteriza "pela ingestão persistente de uma ou mais sustâncias não nutritivas, durante um período mínimo de um mês", segundo um artigo publicado no portal das clínicas e hospitais Lusíadas.
Episódios de stress e ansiedade, experiências traumáticas e perturbações psiquiátricas são alguns dos fatores de risco. Porém, não são conhecidas as causas exatas da doença.
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Os riscos da ingestão frequente de substâncias não alimentares pode dar origem a diversas complicações, tais como obstrução intestinal, perfuração intestinal, deficiências nutricionais, intoxicações e, consequentemente, problemas neurológicos.
O diagnóstico, explica a rede Lusíadas, é realizado em indivíduos com idade igual ou superior a dois anos, "para excluir a exploração normal de objetos com a boca característica das crianças".
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