"As mudanças corporais e faciais têm vindo a ganhar um lugar cada vez mais cativo na vida dos adolescentes. Quer seja a níveis estéticos ou funcionais, a procura por procedimentos que melhorem a perceção da imagem que têm de si próprios tem subido exponencialmente, em grande parte devido ao mundo digital e ao seguimento de padrões de beleza nele expostos.
Atualmente, as redes sociais permitem uma comparação constante e um desejo por determinados padrões de beleza, evidenciando a vontade de melhorar determinados aspetos que os jovens não gostam em si. Para atingir este fim, muitos deles procuram realizar cirurgias plásticas ou procedimentos menos invasivos que os façam sentir-se novamente confiantes, e é aqui que entra o papel essencial da estética, ao impulsionar uma melhoria na autoestima destes adolescentes.
É importante estarmos conscientes da parte psicológica que poderá estar envolvida no desejo por esta mudanças. É essencial que se faça uma primeira análise para despistar qualquer tipo de transtorno relacionado com a preocupação extrema com a aparência, que requere que os jovens sejam encaminhados para acompanhamento psicológico. No entanto, quando a decisão de mudança é consciente e muito ponderada, as cirurgias têm um papel bastante positivo na vida destes indivíduos, permitindo ajudar no desenvolvimento psicossocial dos mesmos.
Como principais cirurgias plásticas destacamos as mamoplastias, de aumento e para correção de assimetrias e deformações da glândula, assim a de redução, para seios muito grandes e pesados, a lipoescultura da barriga, ancas e coxas, sendo que o Bodysculpting, técnica exclusiva da Up Clinic, destacou-se nos últimos 2 anos pela procura da correção das desproporções entre o tronco e os membros inferiores, e a procura por uma barriga “fit”.
A ginecomastia, ou seja, a correção do excesso de mama no homem, a rinoplastia e a otoplastia para correção de orelhas proeminentes. De acordo com um estudo da Oxford University, as cirurgias plásticas de cariz estético realizadas nos jovens são seguras e o pós-operatório apresenta uma taxa de complicações muitíssimo baixa com 0,34% de hematomas e 0,28% de infeções quando comparadas com a uma faixa etária mais elevada.
Os menores de idade necessitam de ter uma autorização dos seus progenitores e é fundamental que acompanhem todo o processo para que os motivos da realização da mudança sejam saudáveis, estando conscientes da existência de uma linha ténue entre a reconstrução e a estética, sendo que ambas são justificáveis para cada um se sentir bem consigo mesmo".