Os perigos da desidratação

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o estado de desidratação extrema é atingido quando alguma pessoa perde mais de 10 por cento do peso do corpo em fluidos, sendo esta uma situação que pode colocar a vida em risco. A desidratação ocorre quando a perda de fluidos é maior do que a ingestão dos mesmos, o que leva a que o corpo não tenha água suficiente para exercer as respetivas funções.

Quais serão então os sintomas da desidratação e o que é necessário fazer para evitá-la?

Clique e fique a saber mais sobre os perigos da desidratação, assim como os conselhos médicos sobre os sintomas, as causas e o tratamento desta condição.

© Shutterstock

Sintomas: lactentes ou crianças pequenas Crianças (bebés e crianças pequenas) são muito vulneráveis à desidratação. Contudo, como é possível saber se um bebé está desidratado? Existem diversos sinais que devem ser levados em consideração, como a diminuição ou a ausência das lágrimas.

© Shutterstock

Sintomas: lactentes ou crianças pequenas Não tem fraldas húmidas há três ou mais horas? Este é um sinal de que o pequeno está desidratado.

© Shutterstock

Sintomas: lactentes ou crianças pequenas Outro sinal de que o bebé está desidratado é o visual afundado da fontanela.

© Shutterstock

Sintomas: lactentes ou crianças pequenas Os lactentes e as crianças pequenas também podem exibir olhos muito pálidos, caso não tenham ingerido muitos líquidos.

© Shutterstock

Sintomas: lactentes ou crianças pequenas Caso o pequeno tenha a boca ou a língua seca, é altura de fazer com que este beba água ou outros fluidos.

© Shutterstock

Sintomas: adultos Os adultos também podem ser vítimas de desidratação. A sede extrema é um sinal óbvio de que não está a ingerir fluidos suficientes.

© iStock

Sintomas: adultos Sente-se mais cansado do que o habitual? A desidratação leve ou moderada pode causar sono e uma sensação de letargia.

© Shutterstock

Sintomas: adultos A sensação de tontura também poderá ser um sinal de desidratação.

© Shutterstock

Sintomas: adultos A diminuição da ingestão de líquidos também pode dar origem a dores de cabeça, podendo mesmo levar a um estado de confusão. Tonturas ou condições que não permitam que a pessoa se mantenha em pé ou que ande normalmente, indicam um sério progresso do estado de desidratação.

© Shutterstock

Sintomas: adultos Urinar com menos frequência ou uma urina com pouco volume ou com um tom muito amarelado são sinais de desidratação.

© Shutterstock

Sintomas: adultos Quanto mais escura for a urina, menos terá sido a ingestão de fluidos e mais séria é a desidratação. Quando está muito concentrada, a urina poderá variar entre o amarelo escuro e o laranja. A solução passa por ingerir mais fluidos, principalmente água.

© Shutterstock

Quando deve consultar um médico O movimento anormal do intestino indica diversos problemas, como por exemplo a desidratação. Deve procurar de imediato por aconselhamento médico, caso este seja o caso.

© Shutterstock

Quando deve consultar um médico A diarreia intensa poderá levar a uma enorme perda de água e de eletrólitos num período de tempo assustadoramente crítico. Caso sofra desta condição ao longo de mais de 24 horas, é altura de consultar um médico.

© iStock

Quando deve consultar um médico Caso tenha vómitos juntamente com diarreia, estará a perder ainda mais fluidos e minerais. Mais uma vez, caso esta condição persista, marque uma consulta com o médico o mais rápido possível.

© Shutterstock

Causas da desidratação A transpiração em excesso é uma causa comum da desidratação. Uma vez que perde água quando transpira, ao não ingerir fluidos durante a prática de desporto poderá ficar desidratado rapidamente. Lembre-se que um clima quente e húmido fará com que transpire mais e aumentará o volume do fluido que perde.

© Shutterstock

Causas da desidratação Lembre-se que o aumento micção também pode levar à desidratação. O desejo de urinar poderá sofrer um aumento devido à ingestão de determinados medicamentos, como os diuréticos e alguns medicamentos para a pressão arterial. No entanto, o aumento da micção também poderá indicar diabetes não diagnosticada ou não controlada.

© Shutterstock

Causas da desidratação Por norma, quanto maior for o seu estado febril maior será também o estado de desidratação que poderá atingir. O problema é exacerbado caso além de febre tenha também diarreia e vómitos. Também corre o risco de vir a transpirar em excesso.

© Shutterstock

Fatores de risco Pessoas com diabetes correm um maior risco de virem a ficar desidratadas, uma vez que os elevados níveis de glicose no sangue levam à desidratação do corpo. A água chega mesmo a ser 'sugada' dos tecidos para que o corpo se livre do açúcar em excesso. Doenças renais também aumentam o risco, assim como os medicamentos que aumentam a micção.

© Shutterstock

Fatores de risco Trabalhar ou praticar exercício num clima quente ou húmido poderá ser um risco considerável para quem pretenda manter-se hidratado. O suor não evapora o que faz com que o corpo não arrefeça tão facilmente, o que pode levar à descida da temperatura do mesmo e à necessidade de ingestão de mais fluidos.

© Shutterstock

Fatores de risco As crianças pequenas e os idosos estão mais vulneráveis à desidratação, uma vez que a perda de eletrólitos ocorre mais rapidamente nestes dois grupos de pessoas. Lembre-se que os bebés não conseguem dizer-lhe quando têm sede, nem conseguem beber sozinhos.

© Shutterstock

Fatores de risco Os sinais de desidratação entre a população mais velha podem incluir o ritmo cardíaco acelerado, a baixa pressão arterial e a dificuldade em andar (um problema que pode dificultar a obtenção de água). As reservas de fluidos do corpo diminuem com a idade, assim como a habilidade em conservar água. Além disso, a sensação de sede torna-se menos apurada.

© Shutterstock

Complicações da desidratação A desidratação é frequentemente acompanhada por um desequilíbrio de sódio, potássio, cloreto e outros eletrólitos. Os eletrólitos ajudam a transportar sinais elétricos de célula para célula. Um desequilíbrio poderá confundir estas mensagens elétricas, levando a contrações musculares involuntárias e por vezes à perda de consciência.

© iStock

Complicações da desidratação A exaustão devido ao calor poderá ser causada pela prática de vigorosas atividades físicas, em climas quentes e húmidos. Até mesmo a transpiração intensa poderá dar origem a leves cãibras de calor. No entanto, é uma insolação potencialmente fatal.

© Shutterstock

Complicações da desidratação Outra complicação séria e potencialmente fatal da desidratação é o baixo volume de choque no sangue (choque hipovolémico). Ocorre quando existe uma perda significativa e súbita de sangue ou quando os fluidos corporais baixam o volume de sangue, o que provoca uma queda na pressão sanguínea e na quantidade de oxigénio presente no corpo.

© Shutterstock

Complicações da desidratação Os rins não estão imunes aos efeitos da desidratação. Na verdade, episódios prolongados ou repetidos de desidratação podem dar origem a cálculos renais ou à insuficiência renal. Sofrer de desidratação também poderá causar infeções do trato urinário.

© Shutterstock

Prevenção É importante que beba muitos fluidos durante as pequenas doenças, como por exemplo a gripe e a bronquite. As pessoas mais velhas devem manter-se sempre hidratadas. Por norma, quando não se sente bem deve ingerir uma grande quantidade de fluidos.

© Shutterstock

Prevenção Caso o seu filho vomite ou tenha diarreia, comece a administrar-lhe água ou uma solução de reidratação oral. As crianças devem beber pequenas quantidades de água em alguns momentos.

© Shutterstock

Prevenção Beber muita água quando está em climas quentes e húmidos é uma forma óbvia de poder vir a aguentar o calor. O que talvez não seja tão óbvio é a ingestão de muita água em climas frios para combater a perda de humidade devido ao ar seco, principalmente nas altitudes mais elevadas.

© Shuttesrtock

Prevenção

Inclua a ingestão de água na sua rotina diária de exercício físico. Na verdade, comece logo a hidratar-se no dia anterior ao da prática de exercício extenuante. Lembre-se de restabelecer os fluidos durante os intervalos regulares da prática de exercício.

Veja também: Como 'sobreviver' às ondas de calor deste verão.

© Shutterstock