Um em 5 indivíduos desenvolve demência após toma de antidepressivos

Um estudo britânico divulgado no passado mês de junho, revela que um em cinco indivíduos desenvolvem sintomas de demência após a toma de medicamentos comummente utilizados para tratar a depressão.

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Liliana Lopes Monteiro
09/07/2019 09:00 ‧ 09/07/2019 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Demência e depressão

Os medicamentos conhecidos como anticolinérgicos - vendidos em Portugal - podem estar a provocar o aumento da patologia degenerativa do cérebro em cerca de 49%.

De acordo com a nova pesquisa, apenas no Reino Unido são prescritos anualmente cerca de dois milhões de receitas médicas com a indicação de fármacos que devem ser tomados por pacientes com problemas de bexiga, epilepsia, depressão e Parkinson.

E agora uma investigação conduzida pelo jornal britânico The Sun, apurou que a Agência de Medicamentos e Cuidados de Saúde (Medicines and Healthcare Regulatory Agency - MHRA) daquele país somente no ano passado recebeu 252 relatórios de doentes que desenvolveram problemas do foro mental degenerativos, associados à demência, após a toma de anticolinérgicos.

As queixas que chegaram à MHRA incluíram perda de memória, confusão, ou nos casos mais graves um diagnóstico imediato de demência ou de doença de Alzheimer.

Estima-se que na totalidade, a MHRA tenha recebido 2,596 alertas na última década de pacientes que se queixaram que os medicamentos em questão haviam danificado as suas capacidades cognitivas.

O Sistema de Saúde Britânico (NHS) aconselha os médicos a receitarem, sempre que seja possível fármacos ou terapias alternativas, sobretudo para os pacientes mais idosos.

Ainda assim a comunidade médica alerta que será necessário a realização de mais pesquisas de modo a confirmar definitivamente ou não se os anticolinérgicos causam de facto demência e como.

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