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Risco de suicídio: Dez sinais aos quais deve estar atento

Portugal está acima da média global de suicídios, apresentando uma taxa de 13,7 por cem mil habitantes em 2015, face a uma taxa mundial de 10,7, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Risco de suicídio: Dez sinais aos quais deve estar atento

Anualmente cerca de 800 mil pessoas decidem acabar com a própria vida, o que equivale a uma pessoa a cada quarenta segundos, de acordo com a OMS.

“O suicídio é a segunda principal causa de morte entre os 15 e os 29 anos, globalmente”, diz a OMS.

A OMS diz também que a Europa foi a região do mundo com a mais alta taxa de suicídio (14,1 por cada cem mil habitantes)

Já no continente europeu, Portugal está ligeiramente abaixo da média europeia mas acima da média global, tendo registado, em 2015, uma taxa de 13,7 mortes por suicídio por cada cem mil habitantes, o que significa, tendo em conta os cerca de dez milhões de habitantes, que cerca de 1.370 pessoas ter-se-ão suicidado.

De acordo com a organização, o suicídio é um fenómeno global, apontando que, em 2015, 78% dos casos ocorreu em países com baixos e médios rendimentos. “O suicídio correspondeu a 1,4% de todas as mortes a nível mundial, tornando-o na 17.ª principal causa de morte em 2015. Os indicadores revelam que por cada adulto que morre por suicídio, haverá mais de 20 tentativas”, completa a OMS.

Os sinais a que deve estar atento se acha que um ente querido está em risco de suicídio:

Se acha que um ente querido está em risco de suicídio, deve ter em atenção a vários tipos de comportamento.

Existem vários sinais de aviso que podem indicar que alguém está a considerar acabar com a própria vida. Todavia, é vital ter em atenção que nem todos os sinais são óbvios.

Enquanto em alguns indivíduos esses sinais são obviamente visíveis através de manifestações de dor, isolamento e depressão, outros podem continuar a sua vida normalmente e fingir que está tudo bem.

Esteja atento a mudanças subtis na personalidade de amigos e familiares, especialmente se sabe que estão a passar por algum tipo de dificuldade, alerta a OMS.

Eis os sinais chave que deve ter em conta:

1. Mudanças na rotina, tais como dormir ou comer menos do que o normal;

2. Dificuldades em dormir, falta de energia ou parecer particularmente cansado;

3. Beber, fumar ou usar drogas mais do que o habitual;

4. Ter dificuldade em lidar com problemas do dia a dia;

5. Não querer fazer atividades das quais antes gostavam;

6. Isolamento de amigos e família – não querer falar ou estar com outras pessoas;

7. Chorar constantemente;

8. Mostrar-se inquieto, agitado, nervoso e irritável;

9. Ser auto depreciativo ou dizer ‘piadas’ como ‘ninguém gosta de mim’, ou ‘não ando cá a fazer nada’;

10. Perder interesse na aparência, deixarem de cuidar de si próprios (inclusive da própria higiene) ou sentirem que não têm importância.

O que deve fazer se pensa que alguém pode estar em risco?

Perguntar a alguém se está bem pode ser algo aterrador, sobretudo se suspeita que não está.

O mais fácil é olhar noutra direção e esperar que essa pessoa peça ajuda.

Todavia, tomar a iniciativa e ter coragem para questionar o que se passa pode fazer toda a diferença, reiterando que está lá para ajudar e que a pessoa não está sozinha.

Adicionalmente, pode e deve caso ache que alguém que conhece precisa urgentemente de ajuda (ou até você próprio) procurar um profissional de saúde, como um psiquiatra, psicólogo ou até um médico de família capaz de orientá-lo.

E pode ainda entrar em contacto com a organização SOS Voz Amiga (213 544 545 - 912 802 669 - 963 524 660 / Diariamente das 16h às 24h  Linha Verde gratuita - 800 209 899 / Entre as 21h e as 24h.

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