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Afinal, quanto exercício devo fazer para combater o envelhecimento?

Estudos indicam que a prática regular de exercício físico é mais eficaz que qualquer medicamento jamais inventado para prevenir as doenças e condições que mais afetam a população idosa, como patologias do foro neurológico como o Alzheimer ou a perda de massa muscular.

Afinal, quanto exercício devo fazer para combater o envelhecimento?

De modo a beneficiar de todos os benefícios associados à prática de atividade física, esse hábito deve ser estabelecido na adolescência ou por volta dos 20 anos, segundo os especialistas e uma reportagem divulgada pela BBC News. .

O que podemos aprender com atletas mais velhos?

Estudar os atletas masters - com 35 anos ou mais - oferece-nos uma ideia do que é fisicamente possível à medida que envelhecemos.

Uma análise do tempo dos recordes mundiais para cada faixa etária revela, como era de se esperar, que a capacidade física diminui com o passar dos anos - mas só passa a cair mais rapidamente após os 70 anos.

Esse atletas regra geral adoptam também um estilo de vida saudável, ou seja além de se exercitarem, seguem uma dieta equilibrada, não fumam ou consomem álcool.

O exercício pode retardar o processo de envelhecimento?

O facto de os idosos que se exercitam terem uma saúde melhor, comparativamente aos sedentários pode levar muitos a acreditarem que treinar pode travar o processo de envelhecimento.

Mas a realidade é que esses idosos ativos são exatamente como deveriam ser. Num passado distante, éramos todos caçadores-coletores e os nossos corpos foram desenvolvidos para serem fisicamente ativos.

Portanto, se uma pessoa ativa de 80 anos tem uma fisiologia semelhante a um indivíduo de 50 anos, é a pessoa mais jovem que parece mais velha do que deveria, e não o contrário.

Muitas vezes confundimos os efeitos da falta de atividade física com o próprio processo de envelhecimento, e acreditamos que certas doenças são puramente resultado da idade avançada.

Na verdade, o estilo de vida sedentário moderno simplesmente acelera o nosso declínio relacionado à idade. Isso contribui para o aparecimento de doenças como diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares e cancros.

Muitos de nós simplesmente não somos ativos o suficiente – sendo que a quantidade ideal de exercício para a saúde por semana é no mínimo de 150 minutos. Estima-se que em média metade dos jovens entre os 16 a 24 anos seguem a recomendação de praticar exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular; na faixa dos 65 a 74 anos, essa proporção cai para menos de um em cada 10.

Viver mais e bem

O exercício não só ajuda a prevenir o surgimento de muitas doenças, como também contribui para curar ou aliviar outras, melhorando a qualidade de vida como um todo.

Estudos recentes com ciclistas amadores com idades entre 55 e 79 anos indicam que eles têm a capacidade de realizar tarefas diárias com muita facilidade e eficiência, porque quase todas as partes do seu corpo estão em ótimas condições.

Os ciclistas também apresentaram pontuação alta em testes que medem agilidade de raciocínio, saúde mental e qualidade de vida.

Ou seja, quanto mais cedo começar a praticar exercício físico melhor.

Um estudo que envolveu adultos norte-americanos com idade entre 50 anos e 71 anos mostrou que aqueles que se exercitaram entre duas e oito horas por semana desde a adolescência até os 60 anos apresentavam uma chance de 29% a 36% menor de morrer em decorrência de qualquer causa ao longo do período de 20 anos em que a pesquisa foi conduzida.

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