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"Endometriose não é o ponto final no sonho da maternidade", diz estudo

Pesquisa internacional, realizada por médicos brasileiros, comprova que o distúrbio não é impeditivo para concretizar o desejo da maternidade.

"Endometriose não é o ponto final no sonho da maternidade", diz estudo
Notícias ao Minuto

08:00 - 14/12/18 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Fertilização

A endometriose – condição na qual o endométrio (mucosa que reveste a parede interna do útero) passa a crescer em outros locais do abdómen – é uma doença presente em várias mulheres com infertilidade.

No entanto, segundo Marcos Sampaio, diretor da Clínica Origen e médico especializado em reprodução humana, a endometriose não é o ponto final no sonho da maternidade. O estudo internacional, que contou com a sua participação, apontou que esse distúrbio não impacta o resultado de pacientes submetidas à Fertilização in Vitro.

Publicado pela revista científica Journal of Assisted Reproduction and Genetics, nos Estados Unidos, o estudo foi realizado com base em 27.294 ciclos de FIV em toda a América Latina registados no período de 1995 e 2011 pela Rede Latinoamericana de Reprodução Assistida. “Este estudo analisou um longo período de tempo com uma grande amostra de pacientes, apresentando assim, resultados muito significativos”, ressalta o clínico.

A pesquisa revelou que as pacientes com endometriose apresentam as mesmas taxas de sucesso de gravidez e nascimento do que aquelas que não tem endometriose.  “No grupo de mulheres com endometriose, a quantidade de óvulos captados foi menor do que o observado no grupo de controlo e o número de embriões transferidos também foi menor. Ainda assim, esses números iniciais menores não interferiram nas taxas de gravidez e de nados vivos, que foram superiores no grupo de endometriose”, explica Sampaio.

O estudo mostrou ainda dois números importantes, o primeiro é que a taxa de aborto também foi menor no grupo de endometriose e que, quando se avaliaram as pacientes por faixa etária, foram observados os mesmos resultados para as mulheres com 25 a 35 anos, 36 a 40 anos e 41 e 42 anos.

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