Fraude? Não há provas que colesterol cause doenças cardíacas, diz estudo
Uma equipa de 17 clínicos de várias partes do mundo parece ter dissipado a teoria de que existe uma ligação direta entre ter níveis altos de LDL-C – ou o chamado ‘mau’ colesterol – e a acumulação de depósitos de gordura que entopem as artérias.
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Mais ainda, um número crescente de cardiologistas afirma que as estatinas, fármacos formulados para combater o colesterol, não têm de facto qualquer benefício para a saúde.
Os dados recentemente apurados, foram publicados no periódico científico Expert Review of Clinical Pharmacology, e sublinham que aquelas drogas em questão são incapazes de curar ou de impedir o aparecimento de doenças cardíacas. Já que segundo o estudo realizado e contrariamente à informação que era comummente aceite – os níveis elevados de ‘mau’ colesterol não provocam necessariamente a incidência de doenças cardiovasculares.
Há muito que os especialistas se debatem acerca dos potenciais benefícios ou não e dos efeitos associados à toma de estatinas.
E apesar de na sua maioria concordarem que o fármaco é a salvação para inúmeros pacientes que já sofreram ataques cardíacos, a nova pesquisa que teve como base um universo de 1,3 milhões de pacientes indica que o seu consumo não têm qualquer função como medida preventiva.
Os cientistas do Reino Unido, dos Estados Unidos, Irlanda, Suécia, França e Japão escreveram: “Sugerimos que os médicos abdiquem de prescrever estatinas e inibidores PCSK-9 para os doentes”.
Este estudo chega após uma outra pesquisa publicada no início do mês e que defendia que a toma de estatinas por milhões de idosos poderia ser afinal uma perda de tempo.
Na altura, essa pesquisa já sugeria que aquelas drogas não são efetivas na redução da ocorrência de doenças do coração e de enfartes entre a população mais idosa.
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