A primeira impressão que se tem de alguém é, de facto, relevante. Para muitos, é o que mais conta. Talvez assim o seja, mas não sinta demasiada pressão: provavelmente a sua opinião tendencialmente negativa não faz jus à realidade.
Esta é a conclusão do estudo agora publicado no Psychological Science, onde se explica que o ser humano tende a ver-se com uma negatividade superior ao que verdadeiramente acontece, no que diz respeito a conhecer alguém pela primeira vez.
O estudo desenvolveu-se sobre a forma de análise a casos práticos e partiu do facto de o próprio autor do referido estudo sentir que a primeira impressão que os outros tinham de si nunca era boa, levando-lhe a questionar se tal acontece apenas consigo.
Aqueles com personalidade mais reservada e tímida tendem a ser ainda mais ‘dramáticos’ na análise feita, levando a rebaixar-se na maioria dos casos aqui em estudo, mas tal comportamento é explicado pelos psicólogos: num primeiro contato com alguém, estamos tão focados em passar uma boa primeira impressão que não nos focamos na expressão e reciprocidade do outro, logo, após aquele momento, temos poucas referências que ajudem a interpretar o momento passado.
