O novo regime alimentar garante promover a perda de peso e manter a massa muscular, e encoraja a ingestão de uma quantidade reduzida de hidratos durante o dia, e depois – após o treino ou prática de exercício físico – o consumo de carboidratos à noite.
Sim, leu bem.
Essencialmente, a dieta peculiar baseia-se na ideia que os carboidratos e a subsequente insulina produzida devem ser evitados durante o período diurno, de modo a que o corpo não tenha glucose suficiente para abastecer as células adiposas.
“Esta teoria de ‘carregar’ nos hidratos de carbono é baseada no facto que a sensibilidade à insulina é mais elevada durante o dia, o que promove a absorção dos carboidratos pelos músculos e tecido gordo”, explicou a nutricionista Emmie Satrazemis à revista Shape.
Tal significa que à noite, e após o treino, de acordo com aquele regime, pode comer os hidratos que quiser e que serão então utilizados como combustível para os músculos.
Paradoxalmente, os hidratos simples são os recomendados, já que são por sua vez são absorvidos mais rapidamente pela corrente sanguínea, comparativamente aos carboidratos complexos, aqueles que são tipicamente recomendados pelos nutricionistas e que são digeridos mais lentamente e mantém os níveis de açúcar estáveis.
Entretanto já foram realizados alguns estudos para testar a eficácia desta dieta, mas as provas a favor são mínimas.
Uma pesquisa, realizada por um período de seis meses, e que incluiu 78 polícias, apurou que aqueles que seguiram aquele regime alimentar reportaram experienciar “uma maior perda de peso, redução da circunferência abdominal e redução na massa gorda”.
Todavia, a nutricionista Barbara Quinn, em declarações ao The Independent, avisa: “Privar os músculos de carboidratos durante o dia (a sua principal fonte de combustível) pode resultar em fadiga, especialmente para os atletas ou para qualquer pessoa que deseje ser mais fisicamente ativa. A longo prazo acredito que esta dieta tenha uma forte propensão para falhar”.
