Uma vasectomia é uma pequena operação que funciona como método contracetivo em que se corta o tubo que transporta o sémen. Sendo um corte, crê-se que o processo é irreversível mas, esclarece o Live Science, não só é reversível como relativamente popular, sendo um procedimento a que recorrem cerca de 6% dos homens que fazem vasectomia.
Comecemos por explicar o procedimento da operação: O cirurgião começa por cortar a pele em redor de cada testículo e posteriormente faz um pequeno corte no canal deferente, impossibilitando a passagem do esperma entre os testículos e a uretra, por onde o líquido é expulso do corpo.
Aquando da vontade de libertar-se daquele método contracetivo, o médico cirurgião tem ‘apenas’ de voltar a unir as duas partes do canal que foram cortadas. Fá-lo, com uma lupa que aumenta a visão 25 vezes, já que as ferramentas utilizadas neste procedimento são tão ou mais finas que um fio de cabelo.
É um trabalho muito minucioso, de precisão microscópica, mas não é daí que os problemas podem advir, mas sim da operação inicial: caso se corte certa de 2,5cm do cana, em vez de apenas 1cm, a reversão da operação pode ficar comprometida.
Além disso, especialistas alertam para a possibilidade de o esperma perder qualidade quando o órgão sexual é exposto a tais cirurgias, ou seja, mesmo que fisicamente o procedimento seja possível, o esperma pode não ter a mesma qualidade para garantir a gravidez.