Foi nos Estados Unidos que a H&M foi criticada por apresentar tamanhos que não correspondem às medidas das mulheres estadunidenses.
A crítica foi feita por Rebecca Parker, em carta aberta publicada no Facebook em março deste ano. No texto que se fez acompanhar por uma foto das calças que mal cabiam numa das pernas, a cliente refere ter-se sentido desiludida porque sempre vestiu um 12 ou 14 de calças (tamanhos estrangeiros) e que, naquele dia, as calças H&M de tamanho 14 não lhe serviram, obrigando-a a abandonar a loja de mãos vazias. Ao pensar no assunto, Rebecca refere que a culpa não é dela, mas da própria H&M, já que as referidas calças não correspondem a um real tamanho 14.
“Porque é que uma marca acha que não tem mal etiquetar uma peça de roupa com um tamanho a que claramente não corresponde?”, questiona, referindo que o problema não é o seu caso, que tem 25 anos e aceita com confiança o corpo que tem, mas o de adolescentes com 13 anos de idade que se preocupam em seguir as medidas impostas pela sociedade.
Sabe-se que a H&M não só teve em conta os argumentos de Rebecca Parker como revê-se no problema apontado pela cliente. Prova disso é o testemunho dado por um representante da marca ao The Guardian, onde afirma que estão a ser dados os passos necessários para que a H&M se aproxime das medidas dos Estados Unidos. Este será um processo demorado e que irá passar por um processo de transição que os próprios clientes irão acompanhar.