A atriz Ana Bola reagiu à detenção de Sofia Aparício, que fazia parte da flotilha internacional com destino a Gaza que foi intercetada pela Marinha de Israel.
A artista partilhou na sua página de Facebook palavras de apreço pela antiga manequim, onde refere a veia solidária de Sofia, que é desconhecida pela maioria.
Ana Bola responde também aos críticos que atacam a atitude dos quatro portugueses que também iam a bordo do barco: Mariana Mortágua, o ativista Miguel Duarte e Diogo Chaves.
"Para quem não sabe. A Sofia Aparício é muito, mas muito mais do que muita gente imagina. A Sofia Aparício é de todas as pessoas que conheço a mais solidária. Praticante. Vive com pouco e dá muito", começa por explicar a artista.
"É solidária em Portugal e em muitos outros países onde já esteve. Pratica mais o amor pelo próximo do que muitos que vão à missa ao domingo.
Só não 'escarrapacho' aqui tudo o que a Sofia faz e todos os que ajuda diariamente porque ela não gostaria. Tem também a enorme qualidade de ser discreta como todos os que verdadeiramente ajudam o próximo sem fazer disso um porta estandarte. Como há muitos. Portanto, quem não tiver nada de jeito para dizer sobre ela que se cale. Estamos entendidos?", concluiu a atriz.
Segundo informação avançada este domingo pela SIC Notícias e pela CNN Portugal, os quatro portugueses que seguiam na Flotilha Global Sumud com destino a Gaza deverão ser libertados ainda este domingo, no entanto, Israel ainda não confirmou oficialmente a libertação dos ativistas. Recorde-se que Mariana Mortágua informou que se encontrava numa cela com mais 12 pessoas e, apesar de estar bem fisicamente, não tinha "comida nem água".
Também outras figuras públicas fizeram questão de mostrar o seu apoio aos ativistas. Nuno Markl lamentou os "comentários de portugueses, nas redes sociais, a celebrar a detenção dos portugueses da Flotilha", referindo que os quatro "já estão acima de todos nós, sejamos de que orientação política formos, só pela coragem de terem feito mais do que posts", revelou o humorista.
Também Catarina Furtado prestou publicamente o seu apoio, apelando à ajuda do governo português. "Os Estados devem proteger quem vai fazer o bem. O governo português não pode deixar que lhes façam mal!", escreveu a apresentadora nas redes sociais.