Catarina Furtado manifestou-se na sua página de Instagram contra a detenção de Mariana Mortágua e Sofia Aparício que estavam numa flotilha internacional com destino a Gaza quando foram intercetadas pela Marinha de Israel.
A apresentadora da RTP mencionou a crise humanitária que se vive na região, apelou à paz e ainda ao governo português para que não deixe que façam mal a quem foi ajudar.
"Muitos cidadãos e cidadãs de vários países, inclusivamente, para já, duas portuguesas, foram detidos ILEGALMENTE por Israel numa PACÍFICA MISSÃO de entrega de AJUDA HUMANITÁRIA (comida e medicamentos !) à Faixa de Gaza.
Milhares de pessoas estão a morrer todos os dias (à força !) por FALTA DE CONDIÇÕES BÁSICAS: saúde e fome.
Milhares de crianças, como as nossas, são vítimas diárias de um genocídio do qual não têm nenhuma responsabilidade.
É uma violação diária de DIREITOS HUMANOS que estes civis, ativistas querem ajudar a combater. Em PAZ.
Os Estados devem proteger quem vai fazer o bem. O governo português não pode deixar que lhes façam mal!", apelou, por fim, a comunicadora.
Não foi só Catarina Furtado que usou a voz voz para apelar à paz. Também Nuno Markl recorreu às redes sociais para dar a sua opinião, mostrando a sua indignação para com "os portugueses que celebram a detenção da flotilha".
"É triste ver comentários de portugueses, nas redes sociais, a celebrar a detenção dos portugueses da flotilha. Não se pede que toda a gente concorde com as ideias da Mariana, da Sofia e do Miguel (apesar de me parecer que uma missão de paz com ajuda humanitária para pessoas a morrer à fome é o tipo de missão que qualquer um com um mínimo de compaixão apoiaria e que transcende partidos).
Mas há algo de perverso no conceito de estar no conforto do lar a torcer pela má fortuna de pessoas que prescindiram do conforto do lar para arriscar muito e estender uma mão solidária a quem precisa urgentemente de todas as mãos do mundo", refere o humorista.