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Portugueses que viajaram em flotilha para Gaza devem ser libertados hoje

Os quatro portugueses que viajaram na flotilha humanitária com destino à Faixa de Gaza deverão ser libertados ainda este domingo. Mariana Mortágua, Sofia Aparício, Miguel Duarte e Diogo Chaves, recorde-se, foram detidos após as suas embarcações terem sido intercetadas pelas forças israelitas.

Portugueses que viajaram em flotilha para Gaza devem ser libertados hoje

© REUTERS/Nacho Doce TPX IMAGES OF THE DAY

Notícias ao Minuto
05/10/2025 10:15 ‧ há 2 dias por Notícias ao Minuto

Os quatro portugueses - Mariana Mortágua, Sofia Aparício, Miguel Duarte e Diogo Chaves - que seguiam na Flotilha Global Sumud com destino a Gaza deverão ser libertados ainda este domingo, de acordo com informação avançada pela SIC Notícias e pela CNN Portugal. 

 

Segundo a CNN Portugal, que cita fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita, os portugueses deverão ser libertados ainda hoje. No entanto, Israel ainda não confirmou oficialmente a libertação dos ativistas. 

O Notícias ao Minuto contactou o Ministério Português dos Negócios Estrangeiros que adiantou, tal como à Lusa, que "organizou e tratou de todos os procedimentos para que os cidadãos nacionais que integram a flotilha possa regressar a Portugal, se tudo correr bem, ainda hoje".

No entanto, "uma confirmação definitiva sobre este regresso só poderá ser dada no momento em que todos se encontrem dentro do avião". 

"Tem sido este o procedimento usado pelas autoridades israelitas nos restantes casos. A confirmação definitiva de que tudo correu como o previsto espera-se até meio da tarde de hoje", refere o ministério.

Dá ainda conta de que "os termos da chegada dos portugueses serão divulgados depois da confirmação definitiva".

Ativistas devem

Ativistas devem "regressar a Portugal, se tudo correr bem, ainda hoje"

Os quatro portugueses que participaram na Flotilha Global Sumud e estão detidos em Israel desde quinta-feira devem regressar ainda hoje a Portugal, adiantou à Lusa fonte oficial do Governo, que espera uma confirmação definitiva durante a tarde.

Lusa | 11:46 - 05/10/2025

De recordar que as cerca de 50 embarcações que faziam parte da flotilha humanitária foram intercetadas entre quarta-feira e quinta-feira.

Sabe-se também que a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, enviou uma mensagem à mãe, onde dizia estar "sem comida e água há 48 horas".

"Mãe, estou bem, mas não nos tratam bem, sem comida nem água durante 48 horas. Convoquem manifestação", terá pedido a deputada, numa mensagem escrita à mão que foi entregue à mãe da deputada pelo cônsul, que informou ainda que Mariana estaria numa cela com outras 12 pessoas.

Mortágua

Mortágua "sem comida nem água durante 48 horas" e "numa cela com 12"

Membros do Bloco de Esquerda revelaram as últimas informações dadas pelo cônsul à família da líder do partido, que seguia na flotilha e foi detida por Israel em águas internacionais.

Tomásia Sousa com Lusa | 18:10 - 03/10/2025

Também a organização da Flotilha Global Sumud adiantou que os participantes "relataram várias formas de maus-tratos e agressões por parte dos guardas prisionais" na prisão de Ketziot, no deserto do Negev, no sul de Israel.

Na plataforma de mensagens Telegram, o grupo alertou ainda para a "falta de acesso a água potável" e que "medicamentos estão a ser retidos".

Flotilha acusa Israel:

Flotilha acusa Israel: "Falta de acesso a água e medicamentos retidos"

A Flotilha Global Sumud acusou hoje Israel de permitir maus-tratos e agressões aos mais de 440 participantes da missão humanitária à Faixa de Gaza, assim como de negar acesso a água potável e medicamentos.

Lusa | 06:13 - 05/10/2025

Além dos portugueses, foram detidos 30 espanhóis, 22 italianos, 21 turcos, 12 malaios, 11 tunisinos, 15 brasileiros e 10 franceses, bem como cidadãos dos Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, México e Colômbia, entre muitos outros.

[Notícia atualizada às 12h23]

Leia Também: Protestos pró-Palestina em Lisboa (e jovem eletrocutado): Que aconteceu?

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