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Matilde Jacob. Cantava com avô, foi ao 'The Voice' e já tem uma carreira

Falámos com a cantora que iniciou a sua carreira na música após participar no concurso de talentos da RTP1.

Matilde Jacob. Cantava com avô, foi ao 'The Voice' e já tem uma carreira
Notícias ao Minuto

08:40 - 23/06/23 por Mariline Direito Rodrigues

Fama Matilde Jacob

Matilde Jacob subiu ao palco do 'The Voice Portugal' em 2021 e, desde então, alavancou a sua carreira como cantora. A artista, que já lançou duas músicas - 'Ouvi Dizer' e 'Lua Cheia' - ainda está no início da sua caminhada, contudo, garante que se sente completa e pronta para receber desafios de braços abertos.

Sempre gostou de cantar?

Sempre cantei. O meu avô materno, o meu primo e a minha avó paterna também sempre gostaram muito de cantar e de tocar guitarra. 

Também cresci numa altura em que a Disney lançou a 'Hannah Montana' e em que o Justin Bieber estava a começar e eu pude acompanhar o crescimento deles. Cantava muito as músicas deles no quarto e divertia-me. 

E já dava espetáculos para a família nessa altura?

Já dava. Depois mais tarde comecei a ser convidada pelos meus professores para cantar nas festas de fim de ano e acabou por ir acontecendo assim. O primeiro concurso em que participei foi na minha cidade, em Moura. Foi um convite do meu avô materno para cantarmos o 'Menina Estás à Janela'. Foi giro e ganhámos. Aí é que comecei a sentir a experiência do palco e a ganhar mais gosto pela música.

Há todo um trabalho por trás e uma vida para além do que passa na rádio ou nas plataformas digitaisPensava que podia fazer disto carreira antes de participar no 'The Voice'?

Sempre tive o objetivo de tirar um curso e de ir para a faculdade, mas depois de participar no 'The Voice Portugal' nunca imaginei que podia fazer da música vida. Há todo um trabalho por trás e uma vida para além do que passa na rádio ou nas plataformas digitais. Neste momento tento conciliar a faculdade e a música, sempre com o foco de poder fazer da música a minha vida. É o lugar em que me sinto mais feliz e que me completa.

Chegou a ter aulas de canto?

Antes de ir para o 'The Voice' e quando vivia em Moura tive aulas de canto no Conservatório durante um ano. Entretanto comecei a ter aulas com o CC (Carlos Coincas), que continuam até hoje.

Quem é que teve a ideia de se inscrever no 'The Voice'?

Sempre olhei para o 'The Voice' como algo que queria fazer, mas nunca achei que seria a altura certa. Fui um bocadinho influenciada pela vontade da minha família, dos meus amigos. Como queria tanto pensei: 'se esta não é a altura certa, quando será?'. E pronto, acabei por ir.

O que é se sente quando se sobe àquele palco?

Existe sempre aquela ansiedade e nervosismo, mas como é uma coisa que eu queria muito e para o qual também tinha trabalhado, acabei por ir na esperança de que acontecesse alguma coisa, mas sem criar grandes expectativas.

Lembro-me que na primeira vez que subi ao palco das 'Provas Cegas' para o primeiro e único ensaio foi uma sensação muito boa. Cheguei ao carro e disse: 'pai e mãe, sinto-me tão bem em cima deste palco'. Foi uma experiência muito gira. 

Escolheu Aurea como mentora. Era ela que já queria ou tinha outro nome em mente?

Acho que iria escolher um mentor com o qual me identificasse mais em termos de trabalho. Tinha dois mentores na cabeça, nunca pensei que pudesse acontecer tanta coisa e alterei completamente o que tinha pensado. Naquele momento o meu coração disse que era a Aurea que tinha de escolher e foi uma caminhada muito bonita. Ainda hoje mantemos o contacto.

Entretanto, conseguiu assinar um contrato com uma editora. Como surgiu a oportunidade?

Através do meu manager conseguimos assinar um contrato com a Vidisco que também se mostrou muito interessada. Gosto muito de trabalhar com eles, é uma equipa excelente.

Um dos seus temas chama-se 'Lua Cheia'. Porquê este nome?

É para suscitar curiosidade aos ouvintes. Foi um nome que surgiu de forma muito natural. Já o 'Ouvi Dizer' é uma música mais biográfica, tem por trás aquele romantismo de que gosto muito.  

Tem reservas quanto ao seu futuro na música ou está de coração aberto para o que vier?

Gosto de acreditar que tudo aquilo que tiver de aparecer, aparece por uma razão. A música é onde me sinto feliz e completa. Gosto de olhar para a música como algo bom que preenche a minha vida. A vida é uma correria e temos de aproveitar o que nos faz felizes. É isso que estou a tentar fazer. Claro que nem sempre é tudo um mar de rosas, mas acho que faz parte e temos de encarar as situações como elas são, sem criar grandes expectativas, gosto de ser surpreendida.

A necessidade de haver tanto trabalho, confesso. Foi alvo que me surpreendeu, mas não pelo lado negativo Houve alguma coisa em particular que neste início de carreira a surpreendesse?

A necessidade de haver tanto trabalho, confesso. Foi alvo que me surpreendeu, mas não pelo lado negativo. É mais como uma aprendizagem e eu gosto de trabalhar. Como nunca tinha pensado fazer da música a minha vida, quando comecei a olhar para essa situação tinha de estar a par de tudo. Claro que influencia as horas de sono, ou o tempo que temos para fazer tudo durante o dia. Mas ainda não houve nada que olhasse e julgasse mau, é tudo uma aprendizagem.

Que curso está a tirar?

Estudo Ciências Farmacêuticas, mas esta era a minha segunda opção, porque o meu objetivo era conseguir ser médica pediatra, mas infelizmente não consegui. Agora tento conciliar as duas coisas e vamos ver no que dá. 

Leia Também: "Projetos que vamos fazer estão em aberto. Continuem a mandar gasolina"

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