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Príncipe André vai ter "papel central" no apoio pessoal à rainha

O filho André terá um papel central no apoio pessoal à rainha Isabel II após a morte do marido príncipe Filipe, enquanto o resto da família deverá ajudar no cumprimento dos deveres, afirmou hoje o biógrafo Andrew Morton. 

Príncipe André vai ter "papel central" no apoio pessoal à rainha
Notícias ao Minuto

18:27 - 21/04/21 por Lusa

Fama Príncipe André

"O filho, príncipe André, não tem um emprego nesta altura (...) ele mora na propriedade [Castelo de Windsor], logo ele será uma figura central", afirmou hoje, referindo a recente oferta de dois cães de raça corgi, noticiada na imprensa britânica, para ajudar a monarca a lidar com a doença do marido. 

O duque de York, terceiro filho da rainha, afastou-se das suas funções públicas como membro da família real em 2020, na sequência do escândalo devido à amizade com o magnata norte-americano Jeffrey Epstein, acusado de crimes sexuais.

Quanto o resto da família, além de ajudar a rainha, que hoje completou 95 anos, a cumprir os seus deveres públicos, Morton considera existirem "algumas decisões importantes que toda a família terá que fazer nos próximos meses", que está agora mais reduzida. 

Além do príncipe Filipe, que morreu no passado dia 09 de abril no Castelo de Windsor aos 99 anos, o neto príncipe Harry e a mulher, Meghan Markle, também se afastaram da família real e estão a viver nos Estados Unidos.

Morton acredita ainda que a rainha deverá fazer do Castelo de Windsor, onde se encontra desde 2020 em isolamento devido à pandemia covid-19, a sua residência principal em vez do Palácio de Buckingham.

O autor, famoso por ter escrito uma biografia polémica da princesa Diana em 1992, na qual ela expôs a sua vida dentro da família real, publicou recentemente um livro sobre a relação da rainha Isabel II e da irmã, intitulado "Isabel e Margarida". 

Na obra, descreve a relação entre a rainha e a irmã mais nova, nomeadamente as diferenças de personalidade e o percurso na família real, que comparou ao "sal e pimenta".

"Existem rainhas na história que tiveram um relacionamento tão próximo com a irmã. A resposta é não. Esta dupla 'sal e pimenta' foi única", afirmou hoje, num evento com jornalistas estrangeiros no Reino Unido.

A Rainha de Inglaterra, Isabel II, que hoje celebra 95 anos, quatro dias após o funeral do marido, o príncipe Filipe, declarou estar "profundamente sensibilizada" pelas mensagens de apoio que recebeu nos últimos dias.

"A minha família e eu gostaríamos de agradecer a todos pelo apoio e pela gentileza demonstrados nos últimos dias. Ficámos profundamente sensibilizados e continuamos a ser recordados de que Filipe teve um impacto extraordinário em inúmeras pessoas ao longo da sua vida", referiu Isabel II, numa mensagem assinada e publicada nas redes sociais.

Na declaração, a monarca admitiu que tem sido "um conforto (...) ver e ouvir todos os tributos" ao duque de Edimburgo, seja no Reino Unido, na Commonwealth (organização que congrega Estados e territórios que integraram no passado o império colonial britânico além de outros) e em todo o mundo.

Isabel II mencionou igualmente "ter recebido muitas mensagens de felicitações" por ocasião do seu 95.º aniversário, mensagens essas que "apreciou muito".

Trata-se do primeiro aniversário que a monarca, cuja coroação ocorreu em junho de 1953, assinala sem a companhia do marido, com quem casou em novembro de 1947.

Isabel II definiu o duque de Edimburgo, o príncipe consorte mais antigo da Grã-Bretanha, como a sua "força" e o seu "apoio" ao longo de um casamento que durou mais de 70 anos.

As cerimónias fúnebres decorreram no sábado passado no Castelo de Windsor, ao abrigo das regras estabelecidas para o combate à pandemia de covid-19, o que restringiu o número de pessoas presentes nas exéquias (30 membros da família real e amigos).

Uma das imagens que marcou a cerimónia, transmitida pela televisão, foi Isabel II sentada sozinha na capela, de máscara, em frente ao caixão do príncipe Filipe.

O período de luto na família real irá terminar na sexta-feira e está previsto que Isabel II retome os seus compromissos oficiais.

O aniversário de Isabel II é tradicionalmente celebrado em junho com uma grande parada militar no centro de Londres, que concentra centenas de militares e milhares de espetadores.

Por causa da pandemia de covid-19, a cerimónia foi cancelada pelo segundo ano consecutivo, anunciou no mês passado o Palácio de Buckingham.

Leia Também: Mulher obcecada engana seguranças e entra em casa do príncipe André

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