Há duas operadoras de telecomunicações em Portugal que já dispõem de um serviço em que o cliente pode personalizar o seu próprio tarifário, uma espécie de tarifário "à la carte", em que o cliente escolhe os serviços que quer pagar, fugindo aos pacotes mais tradicionais. A este propósito, a Associação de Defesa do Consumidor recomenda atenção ao subscrever os serviços, porque “pode sair mais caro do que parece”.
Para já, há duas opções no mercado, uma da Vodafone e a outra da NOWO. O objetivo das operadoras de telecomunicações passa por dar a possibilidade ao cliente de criar o seu próprio tarifário, adaptado-o às suas necessidades e subscrevendo apenas os serviços de que precisam.
A DECO analisou o tarifário personalizado da Vodafone, o Vodafone You. Segundo a associação, “o conceito é interessante e o utilizador pode escolher, mas dentro de opções limitadas”. No entanto, salienta que “o preço anunciado é para duas semanas, o que o faz parecer mais económico do que é”.
De modo a que o cliente possa controlar e escolher de forma mais simples os serviços que querem incluir no novo tarifário, as operadoras dispõem de simuladores, onde as escolhas do cliente são automaticamente refletidas no preço.
No caso do tarifário da Vodafone, o simulador serve para que os clientes possam “testar várias combinações e acompanhar, em tempo real, a variação do valor das centenas de combinações possíveis”, refere a operadora num comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso.
No caso da NOWO, a empresa apresentou-se ao mercado, em 2016, precisamente como uma operadora em que o consumidor escolhe o que quer subscrever - entre Internet, telefone, móvel e voz – ao invés de escolher um pacote fixo, explica a DECO. A empresa também oferece a possibilidade de os clientes simularem os custos dos serviços que escolhem, aqui.
De acordo com o comunicado da Vodafone, a possibilidade de os clientes personalizarem o seu próprio tarifário deve-se às “tendências do mercado” e surgem para “dar resposta às necessidades dos clientes”.
