No dia em que Paulo Macedo assinala um ano à frente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Notícias ao Minuto falou com a presidente do Sindicato dos Bancários do Centro, Helena Carvalheiro, que denuncia a falta de diálogo, as pressões e o descontentamento dos funcionários da instituição.
Face a estas denúncias, o Notícias ao Minuto contactou fonte oficial da instituição que disse que o banco não comenta a situação.
No último ano, o banco passou por um período de reestruturação que incluiu o corte de postos de trabalho e a redução do número de agências.
Apesar de o banco público ter reduzido o prejuízo líquido nos primeiros nove meses do ano, os trabalhadores não estão contentes com o sentimento que se vive.
“O balanço que nos chega por via dos trabalhadores é que se vive um clima de degradação do ambiente na CGD, de intimidação e até mesmo de assédio”, referiu Helena Carvalheiro.
A responsável acusa Paulo Macedo de não dialogar com as agências e deu o exemplo de uma funcionária que “soube ontem, às 17h, que hoje já não estaria a trabalhar naquele balcão, que tinha sido mudada para outro”.
Helena Carvalheiro deu ainda conta da pressão a que os trabalhadores estão sujeitos para o cumprimento de objetivos de vendas e da "desmotivação completa dos trabalhadores".
Os sindicatos dos bancários da UGT promovem no sábado uma concentração em Santa Maria da Feira, onde se reúnem os quadros da CGD, em protesto contra a retirada de direitos aos trabalhadores.
[Notícia atualizada às 15h15 com a resposta da Caixa Geral de Depósitos]