“CGD vive clima de degradação e intimidação”

A presidente do Sindicato dos Bancários do Centro, Helena Carvalheiro, denuncia a falta de diálogo, as pressões e o descontentamento dos funcionários da instituição.

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Beatriz Vasconcelos
01/02/2018 14:52 ‧ 01/02/2018 por Beatriz Vasconcelos

Economia

Sindicatos

No dia em que Paulo Macedo assinala um ano à frente da Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Notícias ao Minuto falou com a presidente do Sindicato dos Bancários do Centro, Helena Carvalheiro, que denuncia a falta de diálogo, as pressões e o descontentamento dos funcionários da instituição.

Face a estas denúncias, o Notícias ao Minuto contactou fonte oficial da instituição que disse que o banco não comenta a situação. 

No último ano, o banco passou por um período de reestruturação que incluiu o corte de postos de trabalho e a redução do número de agências.

Apesar de o banco público ter reduzido o prejuízo líquido nos primeiros nove meses do ano, os trabalhadores não estão contentes com o sentimento que se vive.

“O balanço que nos chega por via dos trabalhadores é que se vive um clima de degradação do ambiente na CGD, de intimidação e até mesmo de assédio”, referiu Helena Carvalheiro.

A responsável acusa Paulo Macedo de não dialogar com as agências e deu o exemplo de uma funcionária que “soube ontem, às 17h, que hoje já não estaria a trabalhar naquele balcão, que tinha sido mudada para outro”.

Helena Carvalheiro deu ainda conta da pressão a que os trabalhadores estão sujeitos para o cumprimento de objetivos de vendas e da "desmotivação completa dos trabalhadores". 

Os sindicatos dos bancários da UGT  promovem no sábado uma concentração em Santa Maria da Feira, onde se reúnem os quadros da CGD, em protesto contra a retirada de direitos aos trabalhadores.

[Notícia atualizada às 15h15 com a resposta da Caixa Geral de Depósitos]

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