Com uma reunião marcada para esta terça-feira com o secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, José Abrão, da FESAP, considera que existem dois pesos e duas medidas, enquanto o STE (Sindicado dos Quadros Técnicos do Estado) diz que são propostas sem sentido.
“Perante uma situação de despedimento Governo já não se preocupa com as pessoas com os trabalhadores que durante tantos anos serviram a administração pública e os cidadãos”, indica.
De acordo com a TSF, Helena Rodrigues, do STE, afirma que o Governo tentou, deste modo, reparar dois problemas – convencer os trabalhadores a sair a bem, mantendo o financiamento da ADSE, que estava ameaçado.
“Quando o Governo dispensar os 30 mil que quer dispensar vai ter um problema financeiro. É que a ADSE financia a maior parte do Serviço Nacional de Saúde. Estes trabalhadores no desemprego vão ter dinheiro para ir aonde? A que médicos? A que hospital particular? É um problema financeiro que o Governo tem quando as pessoas saírem da ADSE”, sublinha.