De acordo com agência financeira, cerca de 800 trabalhadores aderiram a um programa de rescisão contratual em julho, que cita o presidente do sindicato dos trabalhadores da Altice Portugal, Jorge Félix, somando-se aos 200 que já tinham acordado em sair.
A Bloomberg refere que contactou fonte oficial da dona da Meo, que declinou comentar os cortes de empregos em Portugal.
"Não podemos negar que a Altice precisa de se adaptar ao aumento da automação e da IA", salientou o responsável sindical em entrevista telefónica à Bloomberg.
"Também é verdade que a Altice precisa cortar custos e reduzir dívidas, e que essas medidas também tornam a empresa mais atraente para um possível comprador", acrescentou.
Em 29 de agosto do ano passado, o administrador financeiro (CFO) do grupo Altice, Malo Corbin, afastou a venda da dona da Meo, mas admitiu que o grupo continuaria a analisar oportunidades, nomeadamente a venda de alguns ativos da Altice Portugal.
A operadora de telecomunicações tem investido em IA, num mercado que cada vez mais aposta na tecnologia e mais concorrencial com a entrada da Digi, que tem ofertas de baixo custo.
[Notícia atualizada às 18h44]
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