Trabalhadores mais valiosos do futuro serão... os polímatas. É um deles?

Polímatas são pessoas cujo conhecimento não está restrito a uma única área.

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Filipa Matias Pereira
07/01/2018 08:30 ‧ 07/01/2018 por Filipa Matias Pereira

Economia

Empregabilidade

Um estudo levado a cabo pela Deusto Business School e a empresa de inovação 3M concluiu que os “polímatas serão os profissionais mais procurados na nova era digital”. Mas o que são, afinal, polímatas? A resposta é simples: tratam-se de pessoas cujo conhecimento não está restrito a uma única área.

O referido estudo tinha como objetivo “entender este fenómeno da polimatia que levou o génio humano aos seus níveis mais elevados durante o Renascimento e que vai voltar a brilhar na era digital”.

Num cenário de profunda evolução, “em que a cada 10 anos se duplica a produção científica, a polimatia parece fazer um novo sentido”. Isto porque, refere um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, “a mudança tecnológica e a concorrência global geram mais incentivos do que nunca para inovar e a economia digital é um terreno fértil para que o polímata desenvolva todo o seu talento, pois uma mente habituada a questionar constantemente a realidade com facilidade para a aprendizagem e capacidade para encontrar soluções imaginativas é especialmente útil em novos cenários”.

Neste contexto, acredita-se que os “trabalhadores mais valiosos do futuro não serão os melhores engenheiros ou programadores, serão os polímatas, pessoas com grandes conhecimentos técnicos, mas também capazes de compreender as necessidades da empresa e dos seus clientes”.

Na opinião de Francisco González-Bree, professor de inovação da Deusto Business School e coautor do estudo, “a inovação requer um aprofundamento do chamado ‘efeito Medici’, que procura inovações nas interseções de setores e disciplinas. Na Deusto Business School fomentamos essa procura e acreditamos firmemente na inovação como uma alavanca indispensável para o crescimento e a sustentabilidade das empresas”.

Já para Estrella Cabrero, responsável de inovação da 3M Ibéria, “a inovação contínua é agora mais necessária do que nunca devido à mudança tecnológica e à competitividade global. As empresas estão a gerar um valor incrível através da união de diferentes ramos da tecnologia para criar novos produtos, serviços e processos complexos destinados a resolver os grandes e pequenos problemas do mundo”.

 

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