O secretário de Estado do Emprego afirmou, esta noite, na antena da SIC Notícias, que os trabalhadores e a administração da Autoeuropa “têm de se entender e de chegar a um acordo”, porque “oportunidades com esta dimensão dentro do grupo Volkswagen não aparecem muitas vezes e esta tem de ser aproveitada”.
Miguel Cabrita referiu-se ao veículo T-Roc como “um modelo exclusivo, mainstream, de grande investimento da marca” e que fará a fábrica “atingir em 2018 a sua máxima capacidade produtiva”, o que implicará a “criação de dois mil postos de trabalho diretos”.
De acordo com o governante, “responsabilidade de negociar pertence à fábrica e à comissão de trabalhadores”, mas o “Governo pode desempenhar o papel de chamar as partes para tentar uma aproximação e uma intermediação”.
Em todo o caso, “parece-me de toda a utilidade que os partidos se mantenham fora disto. Isso inclui os partidos à Esquerda até à Direita”, afirmou, convicto de que “não há nenhum partido que deseje que fracassem as negociações”.
Segundo Miguel Cabrita, a chegada das negociações a bom porto e a produção do T-Roc em Portugal “é de enorme importância para a economia regional e nacional” e permitirá “manter o prestígio que a Autoeuropa tem”.