“A Caixa está de facto de pernas para o ar!”, aponta o STEC, Sindicato dos Trabalhadores do Grupo CGD em comunicado, adiantando que os funcionários do grupo “ainda acreditam que é possível dar a volta a isto” e que a “greve de hoje é disso prova”.
No documento, o STEC adianta que “foram muitas as agências encerradas por todo o país e a generalidade das restantes abriram em condições extremamente precárias, tanto de segurança como de atendimento”.
O sindicato justifica que a crise na CGD se deve a uma série de razões: “a carta de missão do Governo para Caixa é um conjunto de generalidades”; "a privatização dos Seguros está em cima da mesa com repercussões no futuro, cada vez mais incerto do Grupo; “os trabalhadores continuam com a carreira congelada e sem receber o subsídio de férias, ao contrário do que acontece no Banco de Portugal ou na TAP", e, além disso, aponta o STEC, "os objectivos continuam a ser o meio de pressão sobre os trabalhadores, cada vez mais difíceis de cumprir, num país em forte recessão".
Por tudo isto, o sindicato dos trabalhadores aplaude a greve geral do dia de hoje, concluindo que espera que “seja determinante para a mudança política, imposta pelo Governo e pela Troika, em Portugal”.