Depois de em fevereiro de 2016 o Governo de António Costa ter reforçado a posição do Estado de 39% para 50%, com esta reconfiguração, o consórcio privado Atlantic Gateway fica com 45% do capital do grupo que tem como principal ativo a transportadora aérea e os restantes 5% ficam nas mãos dos trabalhadores.
De acordo com o texto da resolução do Conselho de Ministros, hoje publicado em DR, uma das condições de que depende a conclusão da transação prevista no acordo de compra e venda de ações é a autorização dos credores da dívida financeira para a redução da participação da Atlantic Gateway na TAP e a consequente adaptação de parte do passivo financeiro do Grupo TAP ao plano de atividades e investimento do grupo, tendo sido encetada e concluída uma negociação nesse sentido com os credores da dívida financeira do grupo.
O texto da resolução produz efeitos a partir da data da sua aprovação.
O consórcio privado Atlantic Gateway é liderado por Humberto Pedrosa e David Neeleman.