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Porto é onde mais compensa comparar preços no supermercado

O distrito do Porto é onde comparar preços entre supermercado mais compensa ao final do ano, com uma poupança que pode chegar aos 228 euros anuais, segundo um estudo da Deco.

Porto é onde mais compensa comparar preços no supermercado
Notícias ao Minuto

13:47 - 24/05/17 por Lusa

Economia DECO

A Deco -- Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, entre janeiro e abril, escolheu um cabaz de 243 produtos dos mais vendidos em supermercados e, depois, recolheu os preços praticados em 483 lojas.

Segundo os resultados deste trabalho, para uma família que gaste todos os meses 150 euros em compras a poupança anual pode chegar aos 228 euros/ano se escolher bem antes de comprar.

Os produtos escolhidos para o capaz pertencem a várias categorias, entre frescos, congelados, mercearia e produtos de higiene pessoal e do lar, incluindo marcas de fabricantes (62%) e marcas próprias de gama média de cada loja (38%).

Porto, Faro e Vila Real são os distritos onde se registaram as poupanças mais significativas, atendendo ao cabaz de produtos que serviu de referência a este estudo.

A Deco lembra que no caso das compras, para cada perfil de consumidor haverá por certo um resultado único e que não pretende com este estudo dizer qual o supermercado mais barato para todas as famílias.

"Não há estudo algum que consiga apontar o supermercado mais barato para as compras de todas as famílias, até porque os cabazes que entram na casa de cada uma estão longe de serem iguais. E o nosso estudo não tem essa pretensão", sublinham os técnicos na edição de junho revista Deco Proteste.

Recordam ainda que para responder ao perfil de cada consumidor, a Deco desenvolveu um comparador online, disponível em www.deco.proteste.pt/supermercado, onde o consumidor pode direcionar a pesquisa e encontrar a cadeia de supermercados mais barata no seu distrito.

"Nos 78 concelhos que serviram de amostra ao nosso estudo, até encontra essa informação afinada ao detalhe, loja a loja, de acordo com a categoria de produtos que habitualmente consome. Porque nem todas as famílias compram frescos nas grandes superfícies comerciais. Umas preferem a carne do talho do bairro. Outras, o peixe da praça", acrescentam.

Como há famílias que gastam mais do que os 150 euros/mês usados na comparação, que compram todos os produtos nas grandes superfícies e que repetem a visita uma ou duas vezes por mês, a Deco afirma que, neste caso, "pode valer mais a pena a viagem até uma loja distante".

Por exemplo, uma família com compras mensais no valor médio de 400 euros, ao final de um ano pode poupar mais de 600 euros com a escolha certa no distrito do Porto. Em Lisboa, a poupança anual ultrapassa os 500 euros e em Faro chega aos 596 euros.

Para o cabaz de preços usado, a Deco diz que, à semelhança do que já acontecia em 2016, o Jumbo mantém, este ano, o título de campeão dos preços baixos na internet, seguido do Continente e do Intermarché.

A Deco destaca ainda as estratégias de marketing usadas pelos supermercados, lembrado que "ter preços baixos já não chega para atrair a atenção das famílias" e que as lojas apostam muito em convencer as crianças.

"É quase um golpe baixo, do tamanho dos petizes para quem as estratégias de marketing estão voltadas. Os supermercados atraem as crianças e estas arrastam a restante família para a superfície comercial", refere.

A distribuição de peluches, coleções de cartas de animais ou kits de sementes para plantar em casa são algumas das estratégias usadas pelos supermercados para conseguir levar as crianças a puxarem as famílias para as compras.

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