Lucro da Gas Natural Fenosa cai 9,4%

Lisboa, 15 mai - O lucro da Gas Natural Fenosa caiu 9,4% para 298 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano em termos homólogos, divulgou hoje a empresa comercializadora de eletricidade e de gás natural no mercado livre português.

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© Gas Natural Fenosa

Lusa
15/05/2017 14:30 ‧ 15/05/2017 por Lusa

Economia

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Em comunicado, a Gas Natural Fenosa adianta que o resultado líquido seria 8,3% inferior, uma vez que nos primeiros três meses deste ano não foram consolidados os resultados da Electricaribe, por deixarem o perímetro de consolidação no final do exercício do ano 2016.

O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, juros, depreciações e amortizações) atingiu os 1.104 milhões de euros, menos 5,3%, se não for considerada a Electricaribe e justifica que o mesmo "foi condicionado pela evolução do negócio da eletricidade em Espanha", por sua vez influenciado por fatores climáticos "que causaram uma contração da produção hidráulica superior a 70%".

O negócio de distribuição de gás contribuiu para 37,3% do EBITDA, a distribuição de eletricidade 24,5%, a atividade de gás em 21% e a atividade elétrica representou 17,8%.

O EBITDA das atividades internacionais subiu 3,6%, representando 50,1% do total em 31 de março, face aos 43,9% registados no mesmo período do ano passado, enquanto os 49,9% restantes correspondem à atividade em Espanha.

Os investimentos líquidos cresceram 24,9% para 321 milhões de euros e destinaram-se sobretudo às redes reguladas, especialmente na América Latina, e em menor escala na geração internacional (GPG).

A empresa diz ainda que "continua a redução do endividamento" e mostra que, em 31 de março, a dívida financeira líquida foi de 15.464 milhões de euros situando o rácio da dívida em 44,4% contra os 45,9% e os 15.817 milhões de euros no final do primeiro trimestre de 2016.

Na mesma altura, a empresa tinha ainda uma disponibilidade de liquidez de 10.619 milhões de euros, o equivalente a todas as obrigações financeiras dos próximos 24 meses.

No que diz respeito a dividendos, a assembleia-geral de acionistas aprovou em 20 de abril uma remuneração ao acionista de um euro por ação relativamente ao exercício de 2016, representando um desembolso de 1.001 milhões, um 'payout' (percentagem de lucros líquidos obtidos) de 74,3% e uma rentabilidade por dividendos de 5,6%, de acordo com a cotação de 31 de dezembro de 2016.

 

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