"Banco de Portugal tem um dono e esse dono é o Estado"

O Banco de Portugal tem "um dono". Por isso, justifica Sousa Tavares, "não deve decidir sozinho que reservas constitui".

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Goreti Pera
02/05/2017 20:29 ‧ 02/05/2017 por Goreti Pera

Economia

Sousa Tavares

Miguel Sousa Tavares considera que o Banco de Portugal não deve decidir sozinho que reservas constitui, dado que se trata de um organismo que “tem um dono e esse dono é o Estado”.

“O BdP tem o direito a constituir reservas, mas não me parece que tenha legitimidade para ser só ele a decidir que reservas constitui. Tem independência, mas também tem um acionista que é o contribuinte português”, explicou o comentador na antena da SIC.

“Estou de acordo que a decisão deve ser política (qual é o volume de provisões que o BdP pode constituir e qual é o volume de dividendos que deve devolver ao Estado), mas desde que isso seja para abater à dívida e não para financiar défices correntes”, prosseguiu o escritor.

A explicação é simples: “O banco tem um dono e esse dono é o Estado, pelo que quando há lucro não pode ser só o governador a decidir”, afirmou Sousa Tavares, certo de que, a ser desta forma, a independência do BdP não seria afetada.

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