Depois de anos de queixas, Gillette decide cortar os preços

As lâminas de barbear mais conhecidas (e caras) do mundo vão passar a ser mais acessíveis para os clientes.

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Bruno Mourão
10/04/2017 13:16 ‧ 10/04/2017 por Bruno Mourão

Economia

Produtos

No setor dos produtos para a barba, existe um dos raros casos em que uma marca se confunde de tal forma com o produto que vende que todas as variantes - até as produzidas por outras marcas - são conhecidas pelo mesmo nome. 

Tal como acontece com as caixas de plástico e a marca Tupperware, as lâminas de barbear de todo o mundo são muitas vezes chamadas gillettes, em hora da marca que trouxe a maior parte das inovações ao setor. Durante anos, a fama e a maior oferta permitiram à Gilette ditar as próprias leis e praticar os preços mais altos do mercado, mas hoje em dia, o paradigma parece ter mudado. 

As muitas marcas brancas, as queixas de consumidores em todo o mundo sobre os preços altos e a 'democratização' das lâminas de barbear foram reduzindo progressivamente a força da Gillette e retirou à marca uma parte da quota de mercado outrora esmagadora. Para tentar inverter a tendência, a empresa norte-americana decidiu avançar com um corte nos preços, começando pelo mercado doméstico. 

"Temos de melhorar na capacidade de comunicar aos homens que a nossa linha de produtos está disponível num grande leque de preços", assume Kara Buckley, representante da Gillette, em declarações ao Wall Street Journal. Segundo o jornal, a redução de preços nos Estados Unidos deverá chegar aos 20% em alguns produtos. 

Para já, não existe qualquer indicação de que os preços em Portugal sigam o mesmo caminho.

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