Acordos sim, mas só depois de "cumprir alguns pressupostos"

Arménio Carlos reforça necessidade de corrigir algumas medidas tomadas no passado antes de avançar para um acordo de médio prazo.

"A lei Gallardón é uma lei fascista", diz CGTP

© Global Imagens

Goreti Pera
14/11/2016 16:35 ‧ 14/11/2016 por Goreti Pera

Economia

Arménio Carlos

A CGTP está disponível para discutir a possibilidade de criar acordos com o Governo em sede de concertação social, mas não sem que se “avalie o que se passou no passado” e se corrijam alguns parâmetros.

À saída de uma reunião com o Presidente da República, Arménio Carlos fez saber que “não pactuará com nenhuma redução da TSU para entidades nacionais”, negando que o aumento do salário mínimo seja feito “à custa dos impostos pagos por trabalhadores e pensionistas”.

“Estamos abertos a discutir, mas há pressupostos de partida. A legislação laboral tem de ser revista, assim como o problema da caducidade das convenções coletivas”, disse aos jornalistas o secretário-geral do CGTP, convicto de que, no que diz respeito ao Orçamento do Estado para 2017, tem de ser revisto o congelamento dos salários e carreiras na administração publica e setor empresarial do Estado.

Sobre os 557 euros que o Governo adianta como meta para o salário mínimo em janeiro de 2017, Arménio Carlos diz estar perante um “valor insuficiente” e adianta que mantém a meta dos 600 euros já no próximo ano. Até porque, a seu ver, 600 euros apenas em 2019 “é um valor mesmo muito curtinho”.

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