O governante explicou numa entrevista ao canal de televisão britânico BBC4, citado pela Bloomberg, que “a percentagem ainda não foi decidida, mas vai ser significativa e que os clientes com depósitos superiores a 100 mil euros deverão convertê-los em acções dos bancos”.
Questionado sobre se o corte nos depósitos não garantidos, isto é, acima dos 100 mil euros, poderia chegar aos 40%, admitiu que a percentagem “poderá estar próxima”.
“Pelo que tem sido visto é este o número”, sublinhou.
De acordo com os termos do resgate acordado, os depósitos garantidos no Laiki Bank, o segundo maior banco do sistema financeiro cipriota, vão ser transferidos para o Cyprus Bank.
Já os depósitos acima de 100 mil euros vão permanecer congelados num ‘Bad bank’ (banco que concentrará todos os activos tóxicos) e assumirão as perdas.
Os bancos em Chipre estão encerrados até quinta-feira e o governo estabeleceu controlos temporários sobre os movimentos de capitais para evitar a fuga elevada de dinheiro do país, quando o sector bancário abrir as portas aos clientes.
