Fundada em janeiro de 2014, a Arko surge com "a compra, nova gerência e redenominação da Ristecna, uma empresa de pequena dimensão do setor", explicou à agência Lusa o seu presidente-executivo, Jorge Leitão, lembrando ainda que "o volume de negócios passou de um milhão de euros, no início de 2014, para os 4,5 milhões, no final desse ano" e para 10 milhões de euros no ano passado.
O crescimento da empresa deveu-se a uma nova gestão e serviços de valor acrescentado que aquela sociedade não tinha, bem como à estratégia de negócio adotada, disse o gestor, referindo que "a Arko é uma empresa de consultores e especialistas em segurança por oposição ao conceito que existe [no mercado português] de prestadores de mão-de-obra".
O caminho seguido pela Arko, a mais recente empresa da área da segurança privada a ser lançada em Portugal e detida a 100% por capitais nacionais, refletiu-se também no universo de colaboradores. Este passou dos 70 colaboradores no início da operação para os 950 no final de 2015.
"Queremos ser vistos como uma boa e credível empresa de segurança privada e continuarmos, não só a crescer no mercado nacional como noutros mercados", realçou o gestor, adiantando que a Arko quer "consolidar a presença, até agora pontual, em Angola, Moçambique e Espanha".
Desde o início, a Arko tem vindo a crescer de forma orgânica e espera ocupar, em 2017, a terceira posição entre os maiores "players" do mercado residencial (alarmes para residências) em Portugal, a par com Prossegur e a Securitas Direct.
Na sua estratégia de crescimento e rentabilização da operação em Portugal, a empresa não descarta a possibilidade de fazer alguma aquisição a curto prazo.
"Se a oportunidade aparecer estaremos interessados", salientou Jorge Leitão.
Atualmente, a Arko tem mais de 700 clientes no mercado empresarial e residencial, além de ser uma empresa de grandes eventos mediáticos, "uma área com grande potencial", como sublinha o gestor, referindo "o Portugal Open", "Millenium Estoril Open" e a "Volvo Ocean Race", como exemplos de eventos em que a empresa esteve presente.
"Temos também o Sporting Clube de Portugal ao nível da vigilância humana", sublinhou.