No presente ano, a FEB prevê também entrar no Peru e no Chile durante o primeiro semestre de 2016, mas a China é "a maior aposta" da torrefatora criada em 1944, disse à agência Lusa Nuno Gomes.
Segundo o responsável, regista-se um "aumento de consumo de café" no mercado chinês, crescendo "a dois dígitos" todos os anos, o que torna a China um mercado aliciante para a FEB, que pretende entrar no mercado associada à "qualidade e características do expresso português".
Para 2016, a FEB tem um plano de negócios "ambicioso": espera atingir 320 toneladas de café e dois milhões de euros em faturação, além de 30% da faturação via exportações.
Em 2015, a empresa de Coimbra registou um aumento de "6% a 7%" na faturação, atingindo 1,4 milhões de euros, e um incremento de mais de 30% na produção, passando de 150 toneladas em 2014 para mais de 200 toneladas no ano que passou, sublinhou.
O desfasamento entre o aumento da produção e a faturação deve-se à estratégia de eliminar a distribuição feita por meios próprios, explanou.
Segundo Nuno Gomes, em 2015 as exportações representaram 15% da faturação, estando a FEB já presente no Canadá, Macau, França, Inglaterra, Angola e Moçambique.
Aquando da entrada em novos mercados, a FEB procura sempre associar o seu café "à história, visto que é das mais antigas torrefatoras do país", bem como à diferenciação do produto português, frisou.