"Este contexto de resiliência dos resultados, face à diminuição da procura, às alterações regulatórias e legislativas, sobretudo em Portugal e em Espanha, permite propor à assembleia-geral de accionistas um dividendo no valor de 18,5 cêntimos, que é exactamente o mesmo que foi em 2011", afirmou António Mexia, na apresentação de resultados relativos a 2012.
O presidente da EDP destacou que "desde 2006 até agora o dividendo da EDP subiu 85% face aos 10 cêntimos pagos então".
A EDP fechou 2012 com lucros de 1.012 milhões de euros, menos 10% do que no ano anterior.
O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado caiu 3% para 3.628 milhões de euros em 2012, penalizado por uma queda de 22% (-147 milhões de euros) no Brasil, essencialmente devido a desvios tarifários e ao atraso no arranque da barragem brasileira de Pecem (-41 milhões de euros), segundo o comunicado da EDP à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
O presidente da EDP considerou que 2012 foi um ano "particularmente exigente" em toda a Europa, motivada pela diminuição do consumo, alterações legislativas e regulatórias.