No caso do BPI, as pequenas poupanças ficam melhor debaixo do colchão

Impacto do contexto internacional continua a piorar o panorama dos produtos financeiros da banca. Quebra-se mais uma barreira histórica, em sentido inverso à queda dos custos dos empréstimos.

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© REUTERS

Notícias ao Minuto
27/11/2015 10:05 ‧ 27/11/2015 por Notícias ao Minuto

Economia

Poupança

SCX219402611" xml:lang="PT-PT">Se tem uma pequena poupança para investir a um ano, pode mesmo valer a pena deixá-la debaixo do colchão.  De acordo com o Jornal de Negócios, o BPI tornou-se este mês o primeiro banco português a não remunerar qualquer depósito a prazo a um ano, a não ser que os clientes apostem valores bastante altos. 

Para quem invista menos de 5.000 euros, a regra não tem exceção: seja a 15, 30, 90, 180 ou 360 dias, o produto 'DP BPI Net' oferece sempre taxas zero. Mesmo para quem tenha poupanças acima desse limite, apenas investindo a seis meses ou mais é possível conseguir algum retorno, que fica ainda assim nuns modestos 0,05% e 0,1%, respetivamente nos depósitos a meio ano e a 12 meses. 

As baixas taxas de rentabilidade nos depósitos a prazo da banca portuguesa são explicados pelo contexto internacional. O BCE lançou no início do ano um programa de compra de ativos da zona euro, com um foco especial na banca. 

A alta liquidez e facilidade de financiamento levou a uma queda histórica dos juros cobrados pelo financiamento bancário, com efeitos positivos no pagamento de prestações do crédito à habitação e ao consumo. No reverso da moeda, a falta de necessidade de captar dinheiro dos clientes fez com o retorno oferecido nos depósitos a prazo caísse a pique, chegando agora ao ponto mais baixo de sempre. 

O Negócios tentou contactar o BPI para compreender melhor a política de remuneração dos depósitos a prazo, mas a instituição liderada por Fernando Ulrich recusou-se a comentar.

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