China vai liberalizar o preço da maioria dos produtos em 2017
A China fixou o ano de 2017 como a data limite para eliminar o controlo dos preços de "basicamente todos os produtos e serviços nos setores competitivos", no último esforço reformista da segunda economia mundial.
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Economia Abertura
A partir desse ano, o Governo chinês só irá fixar os preços de serviços considerados "chave" e em alguns monopólios estatais, como a eletricidade ou água, segundo uma diretriz publicada na quinta-feira.
O mesmo documento refere que até 2020, o país deverá "contar com um mecanismo completo de preços em que o mercado desempenhará um papel decisivo, e que incluirá a regulação racional da produção e a aplicação consciente da lei antimonopólio".
A liberalização irá abranger, por exemplo, os combustíveis, cujos preços eram até agora fixados por Pequim, temendo as consequências sociais de um aumento brusco dos custos da gasolina ou do gás natural.
Nos últimos anos, a liberalização do sistema de preços na China afetou sobretudo os setores farmacêutico, telecomunicações e transportes, e no mês passado, o Governo aprovou reduzir de 100 para 20 o número de produtos ou serviços com preços fixados pelas autoridades.
Em 1992, o Partido Comunista Chinês aboliu o sistema de planificação central, típica dos antigos países socialistas, mas foi só em 2013 que a liderança chinesa reconheceu o "papel decisivo do mercado" na vida económica do país.
Porém, o setor estatal continua a ter um papel dominante na economia chinesa.
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